Boa tarde! Louvai ao Senhor, porque Ele é bom, porque a sua benignidade é
para sempre. Diga, agora, Israel que a sua benignidade é para sempre. Diga,
agora, a casa de Arão que a sua benignidade é para sempre. Digam, agora, os
que temem ao Senhor que a sua benignidade é para sempre. (...) Louvai ao Senhor,
porque Ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre. Salmo 118.1-4,29
Localizado entre o salmo mais curto e o mais longo da Bíblia, o salmo 118 é o
último dos cânticos do chamado Hallel (Aleluia) Egípcio, ou Livro V, cantado
para celebrar a Páscoa. É bem provável que seu contexto seja consagração dos
muros e das portas que foram restaurados em Jerusalém durante a festa
dos Tabernáculos, em 444 a.C., no tempo de Esdras e de Neemias. Os judeus
que se encontravam em Jerusalém estavam cercados por inimigos que, a
princípio, ridicularizaram-nos, e, depois, ameaçaram interromper o trabalho
deles (Neemias 2.19,20; 6.1-9). O projeto de reconstrução levou 52 dias, e o
relato dessa façanha causou espanto entre as nações (Neemias 6.15,16). O salmo
fala de portas (V. 19,20) e de construção (V. 22) e, sem dúvida, Ele expressa a
alegria do povo ao contemplar aquilo que o Senhor havia feito. As orações
repetidas nos versículos 2-4,10-12,15,16 indicam que o salmo foi escrito para
o culto público. O pronomes na primeira pessoa do singular, novos
versículos 5 a 21, referem-se à nação de Israel, não ao salmista. Porém,
este salmo também traz uma mensagem para todos os cristãos de todas
as eras e lhes dá quatro instruções práticas.
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