''TERRA SANTA É O CENTRO DA FÉ'', DEFENDE ESPECIALISTA EM ARQUEOLOGIA
ESPAÇOS SAGRADOS DE ISRAEL FAZEM PARTE DA IDENTIDADE
DO POVO JUDEU
A pesquisadora e professora de Antropologia
e Ciência da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Lidice Meyer Ribeiro, encerrou o Congresso Internacional de Arqueologia Bíblica falando sobre “O que a antropologia e a arqueologia têm a dizer sobre os espaços sagrados de Israel.
e Ciência da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Lidice Meyer Ribeiro, encerrou o Congresso Internacional de Arqueologia Bíblica falando sobre “O que a antropologia e a arqueologia têm a dizer sobre os espaços sagrados de Israel.
O evento que ocorreu na UNASP, em São Paulo, terminou neste sábado (17).
Conforme lembra Lidice, “antes dos antropólogos e arqueólogos, eram só os teólogos”. Com o surgimento da arqueologia moderna, no século 19 é que deu-se início às buscas de lugares bíblicos e sagrados através de outras ciências, fora do contexto religioso.
A pesquisadora explicou que os lugares sagrados têm a ver com a identidade de uma nação: “É ali onde acontecem as revelações e até as mudanças de atitude. É uma forma que o povo tem de buscar a Deus”.
Ela entende que a destruição de locais sagrados para cristãos e judeus promovida pelos terroristas islâmicos nos últimos anos é uma tentativa deliberada de eliminar a história religiosa dos locais conquistados por eles.
Fé e evidências
Em entrevista ao Gospel Prime, a pesquisadora cristã destacou que a arqueologia bíblica surgiu como uma tentativa de “provar que a Bíblia está correta”. Para isso, as Escrituras forneciam uma espécie de mapa para os locais de escavação.
“Terra Santa é o centro da nossa fé”, assevera. Porém ela faz um alerta: “essa fé não pode estar pautada nas descobertas arqueológicas”. Afinal, a fé na Palavra de Deus não depende de evidências, embora elas estejam surgindo com frequência. Algumas descobertas feitas nos últimos anos mudaram completamente a maneira como os pesquisadores veem alguns relatos bíblico que foram contestados por séculos. Além disso, acredita Lídice, as pessoas estão mais curiosas e interessadas nas Escrituras. “Há muitos filmes e novelas sobre as histórias bíblicas que colaboram para isso, em nossos dias”, assegura. Como o tema de sua palestra foi sobre os espaços sagrados em Israel, Lidice falou sobre um dos mais famosos. Questionada sobre a possibilidade da construção do Terceiro Templo em Jerusalém, no local que é disputado por judeus e muçulmanos, ela acha difícil em um futuro próximo. Israel tem uma ligação histórica, comprovada arqueologicamente com o local. Por sua vez, os muçulmanos palestinos o reivindicam como um “local sagrado”. “Acho muito difícil que os dois povos convivam fazendo seus cultos no mesmo local”, opinou.
Alexandrepfilho Via Gospel Prime
CRISTÃOS MORREM APEDREJADOS POR MUÇULMANOS NO QUÊNIA
SOBREVIVENTE DESCREVE ATAQUE COMO "UMA CENA DO INFERNO"
Cristãos foram apedrejados no Quênia em ataques nas mãos de uma multidão muçulmana que levaram a duas mortes. Sobreviventes descreveram o confronto como “uma cena do inferno”.
O enfrentamento ocorreu na cidade de Elwak, em 13 de setembro, mas apenas agora as informações foram divulgadas no ocidente pela ONG International Christian Concern. Segundo o testemunho, após três terroristas do Al-Shabaab serem presos pela polícia, radicais islâmicos decidiram culpar os cristãos, que são maioria no país.
Jacob Mutua Mativo, um dos sobreviventes, forneceu detalhes do apedrejamento, explicando como ele e seus colegas estavam trabalhando na construção de um prédio quando viram que “um grupo de muçulmanos locais cercaram o canteiro de obras”.
Munidos de grandes pedras, pedaços de madeira e barras de ferro, começaram a agredir os trabalhadores cristãos que não tiveram como se proteger.
“Eu vi dois dos meus colegas caídos, havia sangue escorrendo de vários ferimentos”, disse Mativo. “Enquanto eu tentava pular a cerca, fui atingido na cabeça por uma enorme pedra afiada e um golpe com um pedaço de madeira quebrou meu braço esquerdo. Eu desmaiei. Isso é tudo que eu consigo lembrar.”
O cristão que sobreviveu ao ataque explica que eles não puderam dizer nada e que a multidão enfurecida “clamava pelo nosso sangue”.
Um pastor local, que conhecia os dois mortos, disse que eles eram pessoas tranquilas. “Não estamos seguros e este incidente mostra como os muçulmanos odeiam os crentes em Cristo. Sabemos que são os militantes armados do [grupo terrorista] al-Shabaab que matam pessoas, mas agora descobrimos que até nossos vizinhos muçulmanos próximos podem cometer atrocidades contra nós”, disse o pastor.
Ele lembra que os jihadistas do Al-Shabaab, que teve origem na Somália, há anos vem assassinando cristãos no vizinho Quênia.
Alexandrepfilho Via Gospel Prime
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