PARA TER A RESPOSTA DE DEUS, ''SUBSTITUA OS PENSAMENTOS EGOCÊNTRICOS'' NAS ORAÇÕES
Muitos cristãos não sabem orar como deveriam, mesmo com anos de conversão ao Evangelho e leitura bíblica, segundo a escritora e evangelista, Joyce Meyer. Ela falou durante uma mensagem sobre como os “pensamentos egocêntricos” interferem nesse quesito, impedindo que Deus responda nossas orações.
“Você não pedirá ajuda a Deus se não tiver humildade”, disse ela. “Quando oramos em público, ficamos mais preocupado com o que estamos dizendo para as pessoas do quê para Deus”, completa.
Joyce explica que a oração deixa de ser para o Senhor porque muitos estão mais preocupados em si mesmos, em querer parecer “diferentes” ou mesmo especiais, como exemplificou Jesus Cristo em Lucas 18:9.
Na passagem citada, dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu orou intimamente, mas se vangloriava por se achar mais santificado que os demais.
“Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano”, dizia o fariseu na passagem, enquanto o publicano, por vergonha de si mesmo nem olhava para o céu, e apenas dizia: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”.
Com base nisso, Joyce Meyer ensina que o principal foco das orações de um cristão deve ser o benefício do próximo e o arrependimento pessoal. Só assim os pedidos apresentados a Deus poderão encontrar resposta, mas ainda assim, se for da vontade do Senhor.
“Para a nossa alegria, para agradar a Deus e sermos mais poderosos na oração, em vez de tentar pensar muito em nós mesmos, substitua todos os pensamentos egocêntricos por ‘o que eu posso fazer por alguma pessoa hoje para tornar a sua vida melhor’”, diz a evangelista.
“Paulo concentrava suas orações nas pessoas porque sabia o quanto Deus as amava”, diz Joyce, se referindo ao Apóstolo dos gentios. “Precisamos aprender a orar direito. É sempre bom orar a Palavra de Deus”.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel
PASTOR MEXICANO É ASSASSINADO A QUEIMA-ROUPA NO PÚLPITO DURANTE O CULTO
Um pastor no sudoeste do México foi baleado e morto durante um culto na igreja no último domingo, 18 de agosto, em meio a uma série de ataques a líderes religiosos feitos por gangues criminosas.
De acordo com a entidade internacional Christian Solidarity Worldwide (CSW), o pastor Alfrery Líctor Cruz Canseco estava pregando no púlpito da igreja Fraternidad Cristiana na cidade de Tlalixtac de Cabrera, no estado de Oaxaca, quando foi baleado à queima-roupa.
Canseco morreu enquanto estava sendo socorrido a um hospital local. Seu assassino foi preso depois que os fiéis impediram sua fuga. “Estendemos nossas mais profundas condolências à família e à congregação do pastor Cruz Canseco”, disse o presidente-executivo da CSW, Merwyn Thomas, em um comunicado. “O fato de ele ter sido alvo no púlpito é particularmente chocante”, acrescentou.
Uma declaração publicada na página da igreja Fraternidad Cristiana diz: “Lamentamos a partida de Alfrery Lictor Cruz Canseco, amigo e irmão em Cristo, muito amado por nossa congregação”.
De acordo com informações do portal The Christian Post, o motivo do assassinato do pastor mexicano continua obscuro. A CSW, que defende os cristãos em mais de 20 países do mundo, observa que o crime ocorreu logo após uma série de ataques que atingiram líderes religiosos na região, evidenciando um clima de perseguição religiosa.
Entre os recentes ataques contra líderes religiosos está o sequestro do pastor Aarón Méndez Ruiz, que dirigia um abrigo para imigrantes cubanos em Nuevo Laredo e foi sequestrado em 3 de agosto. “Também continuamos preocupados com o bem-estar do pastor Méndez Ruiz e pedimos ao governo mexicano que não poupe esforços para garantir seu retorno seguro, investigando todos esses crimes e processando os responsáveis”, afirmou Thomas ao comentar a morte de Canseco.
A CSW adverte que a expansão de grupos criminosos no México, bem como um “clima de impunidade” quando se trata de crimes que eles cometem, levou a um aumento da violência contra líderes protestantes e católicos porque eles são vistos como uma ameaça aos marginais.
Segundo a CSW, 10 líderes religiosos foram mortos no México em 2018. Em um contexto de amplo questionamento sobre as recorrentes execuções de sacerdotes, o jornal USA Today informou em abril deste ano que pelo menos 23 líderes religiosos foram mortos em território mexicano desde 2012. Em 2018, um governo alinhado à ideologia de esquerda foi eleito no país, levando Andrés Manuel López Obrador à presidência.
“Instamos a comunidade internacional a se envolver com o governo mexicano nesses assuntos e a reconhecer o papel que muitos líderes religiosos desempenham, não apenas como líderes de suas igrejas, mas também como vozes pela paz, justiça e integridade e como defensores dos direitos humanos”, Thomas concluiu em sua declaração.
O México é o 39º pior país do mundo no que diz respeito à perseguição cristã, já que o crime organizado no país continua a não ser enfrentado, de acordo com a lista de monitoramento elaborada pela Missão Portas Abertas.
Segundo a entidade, os cristãos, seus líderes e igrejas no México estão se tornando cada vez mais alvo de ataques, ameaças, extorsão e outras formas de coerção em todo o país. “Devido à incapacidade do governo para enfrentar a violência, alguns cristãos se sentem forçados a implementar as suas próprias estratégias de segurança contra atos de perseguição aos cristãos, inclusive envolvendo lideranças de grupos criminosos próprios”, diz a filial da Portas Abertas nos EUA.
“O crime organizado atinge principalmente padres e pastores, enquanto os detentores do poder indígena pressionam os cristãos através de multas, negando o serviço comunitário básico e [impondo] prisão. O procurador geral do estado em Guerrero implicou falsamente que os padres estavam envolvidos em atividades criminosas, inflamando ainda mais as tensões religiosas”, acrescenta o comunicado da entidade.
Em seu relatório anual de 2017, a Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos manifestou preocupação com a segmentação de padres católicos e outros líderes religiosos por cartéis como Los Zetas e Cavaleiros Templários. O relatório observou que, ao longo de uma semana em setembro de 2016, três padres foram encontrados mortos. “Os líderes religiosos são alvos porque falam contra as gangues e /ou porque se recusam a incluir a mitologia espiritual das gangues em seus sermões”, diz o relatório do órgão.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel
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