2) LIÇÃO
III. ATITUDES QUE LEVAM A AUTOLATRIA
Acha-se o presente século contagiado por posturas atitudes que, cruel e implacavelmente, impelem a humanidade a uma virulenta autolatria. Infelizmente, esta não se tem limitado aos círculos mundanos; jaz -se bem agasalhada em muitos homens e mulheres que prossam o nome do Senhor, mas o negam com o seu testemunho. Urge identificar as atitudes e posturas que levam à autolatria, a fim de que possamos livrar-nos delas.
1. A soberba espiritual. Esta é uma das mais nocivas autolatrias; engana, se possível, até os escolhidos. Jeremias, por exemplo, teve muitas dificuldades com as pessoas contaminadas por este vírus. Enquanto o atalaia de Deus proclamava a Palavra de Deus, vinham os falsos profetas e, atrevida e soberbamente, alegavam que a mensagem de Deus estava com eles e não com Jeremias ( Jr 23.1 -40). Quem eram esses sujeitos? Homens corruptos e corrompidos que, assalariados pelo governo de Judá, tinham como tarefa enganar o povo e apregoar uma paz que não existia e uma abundância que não passava de miséria. Assemelhavam-se eles aos falazes teólogos da prosperidade e aos insolentes criadores da confissão positiva.
2. Espírito altivo. Certa vez um líder neopentecostal afirmou que não concordava com a assertiva bíblica de que os filhos de Deus devemos ser pobres de espírito. Desmerecia ele, assim, a primeira bem-aventuraça de nossa Senhor pronunciada no Sermão do Monte. Segundo o tal líder, temos de ser ricos de espírito. Teria ele se esquecido do complemento da bem-aventurança: ''Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus'' (Mt 5.3)? Antes de dizermos tais asneiras, atenhamo-nos ao que a Bíblia realmente diz. Ser pobre de espírito significa: (1 depender única e exclusicamente de Deus; 2) colocar nEle toda a nossa suficiência; 3) e agir segundo a sua soberana vontade. Aos pobres de espírito atenta o Senhor; quanto aos exaltados, despreza-os Ele (Sl 51.17). Eis chegado o momento de contristarmos nossas almas. Caso contrário: não ouvirá o Senhor a nossa oração. O pobre de espírito jamais cairá no pecado da autolatria.
3. O desprezo pela vontade de Deus. Um ousado discípulo da confissão positiva disse, certa ocasião, discordar do estribilho do hino 127 da Harpa Cristã. Ao invés de cantar: ''Sim, alegre, atendo ao Teu mandar'', punha-se ele a cantarolar irreverentemente: ''sim, alegre, Ele atende ao meu mandar.'' Somente um consumado autólatra poderia dizer, ou melhor, entoar tais sandices. Cumpre anunciarmos ao mundo todo o senhorio de Cristo através de atos e palavras. Ele é o Senhor; nós os seus servos. Que esta seja a nossa oração: ''Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua Vontade, tanto na terra como no céu'' (Mt 6.9,10). Ver também Rm 14,9; Fp 2.10. Quer evitar a autolatria? Deseja subjugar o orgulho? Coloque a vontade de Deus acima de todas as coisas. Os que se recusam a fazê-lo, agem como aqueles trágicos e desprezados personagens dos salmos: ''Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém quem faça o bem'' (Sl 14.1). Desprezar a vontade de Deus não é apenas tolice; é também o passo inicial para se cair no abismo onde se encontra o Diabo e seus anjos.
CONCLUSÃO
Orgulho é o pior dos pecados; é a mais loucas das iniqüidades. Na gênese de todas as impiedades, encontra-se a soberva. Fuja deste pecado! Consagre toda a sua vida ao Senhor Jesus. Afinal, deixou Ele o exemplo dos exemplos. Embora fosse Deus, esvaziou-se o Cristo de todas as suas pressogativas e glórias, a fim de morrer em nosso lugar (Fp 2.1-11). Se Ele que era Deus fez-se servo, o que não passamos de servos vis e inúteis? Que o meigo e doce Jesus seja sempre exaltado em nossa vida, por nossa vida e através de nossa vida! Somente Ele merece toda a glória, toda a honra, todo o poder e todas as nações de graças. Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Aleluia!!!
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