FESTAS DAS LUZES - HANUKKAH
"E EM JERUSALÉM HAVIA A FESTA DA DEDICAÇÃO, E ERA INVERNO" - JOÃO 10:22
“Celebraram a dedicação do altar por
oito dias, oferecendo holocaustos com
alegria e imolando também o
sacrifício de comunhão e ações de
graças” – 1 Macabeus 4:56
oito dias, oferecendo holocaustos com
alegria e imolando também o
sacrifício de comunhão e ações de
graças” – 1 Macabeus 4:56
A história de Hanukah se dá no
período interbíblico, conhecido
como os 400 anos de silêncio, que vai
do profeta Malaquias até
João, o Batista – quebrando
o silêncio profético ao anunciar a
chegada do Reino dos Céus na pessoa
bendita do Messias de Israel, o
Senhor Jesus Cristo (Mateus 3).
período interbíblico, conhecido
como os 400 anos de silêncio, que vai
do profeta Malaquias até
João, o Batista – quebrando
o silêncio profético ao anunciar a
chegada do Reino dos Céus na pessoa
bendita do Messias de Israel, o
Senhor Jesus Cristo (Mateus 3).
O contexto era o da dominação do
Império Helênico. Com a
morte de Alexandre o Grande (323 a.C.)
seu vasto império foi dividido entre seus
quatro generais, sendo que,
depois de 20 anos de disputa com os
ptolomeus (Egito), Antíoco III (223-187 a.C.),
rei dos selêucidas, passou a
controlar Israel. Mas foi
com Antíoco IV Epífanes,
entronado em 175 a.C., que a Judéia
passou a enfrentar o perigo da
assimilação helênica promovida pelos
greco-sírios.
Império Helênico. Com a
morte de Alexandre o Grande (323 a.C.)
seu vasto império foi dividido entre seus
quatro generais, sendo que,
depois de 20 anos de disputa com os
ptolomeus (Egito), Antíoco III (223-187 a.C.),
rei dos selêucidas, passou a
controlar Israel. Mas foi
com Antíoco IV Epífanes,
entronado em 175 a.C., que a Judéia
passou a enfrentar o perigo da
assimilação helênica promovida pelos
greco-sírios.
Epífanes destituiu e assassinou o
sumo-sacerdote Onias III, substituindo-o
por Jasão, seu irmão. Não contentes
com a nomeação de Jasão, os
judeus helenizados, depois de três
anos, estabeleceram como sumo-sacerdote
a Menelau que pactuava com as aspirações
de helenizar todo o povo judeu, ou seja,
trazer elementos do paganismo à fé judaica.
sumo-sacerdote Onias III, substituindo-o
por Jasão, seu irmão. Não contentes
com a nomeação de Jasão, os
judeus helenizados, depois de três
anos, estabeleceram como sumo-sacerdote
a Menelau que pactuava com as aspirações
de helenizar todo o povo judeu, ou seja,
trazer elementos do paganismo à fé judaica.
Houve uma revolta liderada por Jasão
para conquistar Jerusalém motivada pelo
boato de que Antíoco IV Epífanes havia
morrido em combate na campanha
contra o Egito. Os planos de Jasão
foram frustrados por Menelau, que teve
apoio das tropas de Antíoco Epífanes,
porém a revolta continuou. O que levou
Antíoco a, além de queimar vários rolos
da Torah, proibir aos judeus, sob pena de
morte, práticas tais como: o ensino da Torá
aos jovens (), a observância da
berit milah (circuncisão), o shabat (Sábado)
e a kasherut (leis dietéticas judaicas) –
com o claro propósito de assimilá-los à
cultura grega.
para conquistar Jerusalém motivada pelo
boato de que Antíoco IV Epífanes havia
morrido em combate na campanha
contra o Egito. Os planos de Jasão
foram frustrados por Menelau, que teve
apoio das tropas de Antíoco Epífanes,
porém a revolta continuou. O que levou
Antíoco a, além de queimar vários rolos
da Torah, proibir aos judeus, sob pena de
morte, práticas tais como: o ensino da Torá
aos jovens (), a observância da
berit milah (circuncisão), o shabat (Sábado)
e a kasherut (leis dietéticas judaicas) –
com o claro propósito de assimilá-los à
cultura grega.
O Templo foi violado e saqueado e um altar
com a estátua de Zeus foi construído
no Templo em Jerusalém. Além disso,
os sacerdotes judeus foram
obrigados a sacrificar porcos aos deuses
gregos nas cidades e aldeias de toda a
Terra Santa.
com a estátua de Zeus foi construído
no Templo em Jerusalém. Além disso,
os sacerdotes judeus foram
obrigados a sacrificar porcos aos deuses
gregos nas cidades e aldeias de toda a
Terra Santa.
A tentativa de anulação da vida judaica
trouxe muitas dores ao povo judeu que
era temente a Deus. Até que numa vila perto
de Jerusalém (aprox. 30 km), chamada
Modiin, um sacerdote por nome
Matatias (Matatiahu, dádiva de Deus) da
família dos hasmoneus, recusou-se a
sacrificar o porco e matou o sacerdote que,
para evitar um confronto com os
judeus helenizados e os dominantes
gregos, queria fazê-lo em seu lugar.
trouxe muitas dores ao povo judeu que
era temente a Deus. Até que numa vila perto
de Jerusalém (aprox. 30 km), chamada
Modiin, um sacerdote por nome
Matatias (Matatiahu, dádiva de Deus) da
família dos hasmoneus, recusou-se a
sacrificar o porco e matou o sacerdote que,
para evitar um confronto com os
judeus helenizados e os dominantes
gregos, queria fazê-lo em seu lugar.
Matatias e seus cinco filhos reuniram
uma milícia (civis não treinados para a
guerra, inferiores em número,
armas e capacidade de manobra contra
uma força militar profissional forjada no
campo de batalha), unificaram os
grupos políticos judeus e travaram durante
três anos uma guerra contra Antíoco
Epífanes, que resultou numa incrível
vitória contra os inimigos idólatras,
expulsando todos os gregos da Judéia.
uma milícia (civis não treinados para a
guerra, inferiores em número,
armas e capacidade de manobra contra
uma força militar profissional forjada no
campo de batalha), unificaram os
grupos políticos judeus e travaram durante
três anos uma guerra contra Antíoco
Epífanes, que resultou numa incrível
vitória contra os inimigos idólatras,
expulsando todos os gregos da Judéia.
A oração de al Hanissim, recitada
durante a Amidah de Hanukah (oração
principal da festa) expressa bem a
quem é atribuída a vitória dos
macabeus – Deus: “Em Tua
magna misericórdia, estiveste ao lado deles
na hora da aflição (…) e entregaste os
fortes nas mãos dos fracos, os
numerosos aos que estavam em
minoria reduzida, os impuros aos
puros, os maus aos justos, os frívolos
aos que cumprem a Tua Torah (…)”.
durante a Amidah de Hanukah (oração
principal da festa) expressa bem a
quem é atribuída a vitória dos
macabeus – Deus: “Em Tua
magna misericórdia, estiveste ao lado deles
na hora da aflição (…) e entregaste os
fortes nas mãos dos fracos, os
numerosos aos que estavam em
minoria reduzida, os impuros aos
puros, os maus aos justos, os frívolos
aos que cumprem a Tua Torah (…)”.
Apesar de Matatias ter sido o
personagem a iniciar a grande
revolta dos judeus contra a opressão de
Antíoco Epífanes, foi seu filho Judas
Macabeu (Martelo) quem liderou a
expulsão dos gregos e conquistou a
vitória sobre os inimigos.
personagem a iniciar a grande
revolta dos judeus contra a opressão de
Antíoco Epífanes, foi seu filho Judas
Macabeu (Martelo) quem liderou a
expulsão dos gregos e conquistou a
vitória sobre os inimigos.
As lutas continuaram e, em 162 a.C.,
Lísias, regente de Antíoco V,
ofereceu condições generosas a
Judas, concedendo perdão total aos
rebeldes e plena liberdade religiosa
(conf. 1 Macabeus 6:58ss;
2 Macabeus 13:23s). Para
convencê-los à conciliação, ele
ordenou que Menelau fosse condenado à
morte (RUSSELL, 2007, p.27).
Lísias, regente de Antíoco V,
ofereceu condições generosas a
Judas, concedendo perdão total aos
rebeldes e plena liberdade religiosa
(conf. 1 Macabeus 6:58ss;
2 Macabeus 13:23s). Para
convencê-los à conciliação, ele
ordenou que Menelau fosse condenado à
morte (RUSSELL, 2007, p.27).
A Data e a Origem do Nome da Festa
A data de 25 de Kislev de 165 a.C. é o
grande marco da vitória da fé no único
Deus contra os pagãos politeístas.
Pois foi nessa data, três anos
depois da profanação do Templo, que o
serviço da adoração foi restabelecido,
através do processo de purificação
e rededicação do Templo judaico, liderado
por Judas Macabeu (1 Macabeus 4:52-55).
grande marco da vitória da fé no único
Deus contra os pagãos politeístas.
Pois foi nessa data, três anos
depois da profanação do Templo, que o
serviço da adoração foi restabelecido,
através do processo de purificação
e rededicação do Templo judaico, liderado
por Judas Macabeu (1 Macabeus 4:52-55).
Hanukah significa Dedicação. O
historiador Flávio Josefo chama esta
festa de “Festa das Luzes”
(Sidur, p.317-319). O
vocábulo hebraico Hanukah é
composto de duas palavras:
hanu – descansaram e kah (kaf e he),
cujo valor numérico é 25, ou seja, remete ao
fato de que os Macabeus descansaram
depois de sua vitória, no dia 25 de Kislev. O mês judaico de Kislev corresponde aos meses de novembro e dezembro do calendário ocidental.
historiador Flávio Josefo chama esta
festa de “Festa das Luzes”
(Sidur, p.317-319). O
vocábulo hebraico Hanukah é
composto de duas palavras:
hanu – descansaram e kah (kaf e he),
cujo valor numérico é 25, ou seja, remete ao
fato de que os Macabeus descansaram
depois de sua vitória, no dia 25 de Kislev. O mês judaico de Kislev corresponde aos meses de novembro e dezembro do calendário ocidental.
Sobre a escolha dessa data, está registrado na história dos macabeus que Judas e seus irmãos, com toda a comunidade de Israel, resolveram que a data de reinauguração do altar deveria ser celebrada, ano após ano, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Kislev, com alegria e regozijo (1 Macabeus 4:56-59).
Esse ano, no calendário solar, a festa de Hanukah será celebrada do dia 02 à 10 de Dezembro.
O Jarro de Azeite
Conta-se a história que quando os judeus chegaram ao Templo, na tentativa de purificá-lo, procuraram acender a Menorah – castiçal de sete braços que deveria estar aceso continuamente no Templo. Todavia, encontraram apenas um vaso com o óleo e o selo do sumo-sacerdote, conteúdo que queimaria apenas por um dia. Aconteceu então o milagre: o vaso com óleo para um dia durou oito dias, o tempo suficiente para se produzir o novo óleo. Assim, Hanukah ficou conhecida como a Festa das Luzes.
O Talmud contém o trecho que descreve esse evento: “Um jarro de azeite (…) cujo conteúdo seria suficiente para iluminar por um dia apenas, mas aconteceu um milagre e o jarro durou por oito dias (…)”
Hanukiah – O Castiçal de Nove Braços
Hanukiah é o nome dado ao castiçal de nove braços, sendo oito braços para a celebração dos oito dias de festa e o outro braço, denominado shames, o servo, com o qual se acende a cada noite da festa uma luz à vela zeladora responsável. A Hanukiah deve ser colocada perto de uma janela, para “proclamar o milagre”.
A Hanukiah é acesa logo após o aparecimento das estrelas por um espaço de pelo menos meia-hora. Ela é acesa da direita para a esquerda, posicionando-se e acendendo-se a primeira vela na ponta direita na primeira noite. Na segunda noite, é acrescida uma vela à esquerda, e assim, a cada noite, é adicionada mais uma vela à esquerda (MEYER, 2001, p.42).
A Celebração de Hanukah
A celebração da festa das Luzes começou, como foi descrito pelos macabeus, quando acenderam o fogo do altar de incenso e das lâmpadas (1 Macabeus 4:51). Em seguida o povo se prostrou por terra e suplicaram ao Senhor que nunca mais os deixasse cair em tais desgraças. Caso voltassem a pecar, que ele os corrigisse com moderação, sem que fossem entregues em mãos de bárbaros e blasfemadores. A purificação do Templo aconteceu na mesma data em que tinha sido profanado pelos estrangeiros, isto é, no dia vinte e cinco do mês de Kislev (2 Macabeus 10:6).
A melodia popular de Hanukah é Maoz Tsur e sua letra recorda as perseguições pelas quais os judeus passaram e sobreviveram: nas preces recitadas nos dias de Hanukah, ao se acenderem as velas e na benção de agradecimento pela comida, são lembrados fatos históricos resumidos, enfatizando que os inimigos queriam que o povo de Israel esquecesse a Torah, mas que Deus evitou a concretização destes intentos. A prece de Hanukah não destaca propriamente a iniciativa dos macabeus, mas sim o agradecimento e a exaltação a Deus pela salvação proporcionada.
A porção profética (Haftarah) lida após a leitura da Torá em Hanukah é Zacarias 4:6, que diz: “…Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”.
Outro símbolo importante de Hanukah é o shemen zait – azeite de oliva – para o acendimento das nerot (plural de ner) – velas -, que usamos hoje em substituição às lamparinas. O mandamento dessa festa é o acendimento das luzes [velas] da Hanukiah(Mitzvah hadlahat nerot). Outro motivo para o acendimento das velas é que sua luz simboliza a vitória do espírito e da fé judaicos sobre os ídolos gregos.
A Hanukiah deve ser posta no lado esquerdo da porta já que a mezuzah fica no lado direito (nome dado ao pequeno rolo de pergaminho com duas passagens da Torah colocado num estojo de madeira, metal ou cristal fixado no lado direito dos umbrais das casas de judeus), assim ambos os lados da porta atendem aos mandamentos (mitzvot). Na Hanukiah, as velas deverão estar à altura dos olhos, nem muito altas, nem muito baixas, deverão estar em uma fileira reta, e não em alturas diferentes.
Para comemorar esse grande feito joga-se o pião de quatro lados chamado sevivon, com as letras hebraicas nun (נ), guimel, (ג) hê (ה) e shin (ש) escritas uma em cada lado, representando quatro palavras hebraicas, que formam a frase: “nés gadol hayá sham” (houve lá um grande milagre). Em Israel substitui-se a letra shin (ש) por pê (פ), da palavra pó (aqui), já que o milagre aconteceu na Terra Santa “nés gadol hayá pó” (houve aqui um grande milagre).
Para completar a festa introduziu-se os deliciosos sufganiot – sonhos – e os levivot (ou latkes em ídiche), bolinhos de batata fritos em óleo, para rememorar o milagre do jarro de óleo.
A Luz da Hanukiah
A luz como símbolo central desta festividade deixa transparecer o caráter de Hanukah: “pelo espírito e através do milagre”, enfatizando a liberdade espiritual alcançada por judeus, como se a luz dos céus tivesse sido irradiada sobre eles.
As velas de Hanukah, acesas todo ano nas casas de judeus em Israel e em todo o mundo, tornaram-se símbolo de um acontecimento muito importante na história do povo judeu, combinando mensagens de fé, heroísmo e milagre, cada qual enfatizando a mensagem e os valores que lhe forem mais adequados.
De acordo com o calendário judaico,
no final do mês de Kislev, se escurece
mais cedo (em Israel) e não aparece a
luz da Lua, o 25 Kislev torna-se o dia em
que a noite é a mais longa do ano, e o dia,
mais curto. Foi justamente na noite mais
escura de Israel que Deus interviu com sua
luz.
O Significado de Hanukah e a
Vinda do Messias
A vitória dos Macabeus sobre o
paganismo grego deu ao povo judeu
liberdade religiosa e política para viverem
com relativa paz em sua própria terra, o que
por sua vez preparou o cenário para a
chegada do Messias: “Mas, vindo a
plenitude dos tempos, Deus enviou
seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a
lei” (Gálatas 4:4), ou seja, em
virtude de Hanukahi, o Messias Jesus
pode nascer na terra de Israel em um
contexto judaico e como judeu (Mq.5:2; Mt.2).
Foi no contexto da festa de Hanukah
que o Senhor Jesus perdoou a mulher
adúltera (João 8:1-11) – como o Messias
ele
tem poder para perdoar pecados. Neste
mesmo contexto curou um cego de
nascença – como Messias ele tem poder
para realizar milagres: “Enquanto estou
no mundo, sou a luz do mundo” (João 9:1-12).
No período dos oito dias da festa, o
Senhor Jesus fez diversas
declarações importantíssimas: “Eu sou
a luz do mundo; quem me segue não
andará em trevas, mas terá a luz da vida”
(João 8:12) – como Messias ele é a
verdadeira luz, como a
luz da Menorah/Hanukiah, que
conduzia o homem até o santuário de
Deus (Templo); conhecereis a verdade,
e a verdade vos libertará (…) Se, pois, o
Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres” (João 8:32, 36) – a verdade é
uma pessoa, Jesus.
Concluindo, ele também disse: “Eu sou a
porta; se alguém entrar por mim,
salvar-se-á” (João 10:9); “Eu sou o
bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida
pelas ovelhas” (João 10:11). Que a
verdade da luz de Cristo possa reinar no
seu coração, trazendo o milagre da vida
eterna.
Alexandrepfilho Via Gospel Prime
DIREITOS HUMANOS SÃO NEGADOS A CRISTÃOS EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO
SETENTA ANOS APÓS A DECLARAÇÃO UNIVERSAL O QUE MAIS
SE VÊ É VIOLÊNCIA E MORTE EM NOME DA RELIGIÃO
Hoje, 10 de dezembro, é celebrado o
aniversário de 70 anos da Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Em 1948, o documento mais traduzido do mundo (mais de 500 idiomas) inspirou governos a defender a dignidade do ser humano.
Mas pode-se dizer que a teoria não foi
colocada em prática na maioria das
nações. Embora o texto condene escravidão e tortura e defenda todo tipo de liberdade, o que mais se vê é violência e morte, principalmente em nome da religião.
Se continuarmos assim, “a
questão dos direitos humanos corre o
risco de ficar desacreditada em
todos os sistemas internacionais”,
alertou Michael Farris, presidente da
ADF (Alliance Defending Freedom),
uma ONG cristã que promove a
liberdade religiosa.
Farris defende que é hora de
“lutar incansavelmente por todos os
nossos irmãos e irmãs que sofrem
violações de seus direitos humanos
para garantir
liberdade e justiça para todos”.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Quando terminou a Segunda Guerra
Mundial, em 1945, as pessoas se
perguntavam como a civilização tinha
chegado a um estado tão degradante
de crueldade. Para impedir que cenas
como aquelas fossem repetidas
no futuro é que vários governantes
e pensadores
criaram uma “declaração universal”.
O texto básico se resume em
garantir uma série de
condições para que homens e
mulheres pudessem viver em
harmonia, pacificamente, com
dignidade, respeito e liberdade.
Houve atualizações nesse texto ao longo
dos setenta anos, mas seus artigos
continuam os mesmos.
A “Carta Magna da Humanidade”
como também é conhecida a
Declaração, porém, não tem
conseguido proteger as pessoas e
nem garantir que elas sejam livres para
adorar a Deus ou seguir os
passos de Cristo, como propõe a Bíblia.
Restrições aos cristãos continuam
O que se vê pelo mundo são
governos que intensificam a
perseguição aos cristãos de
forma cada vez mais violenta.
Há cada vez menos liberdade para
quem se decide pelo cristianismo.
Em 2015, sete países foram
adicionados à lista das nações que
cometem crimes hediondos contra as
pessoas que professam uma fé
diferente da que o país considera
como “religião oficial”. Esses
países são República Centro-Africana,
Egito, Iraque, Nigéria, Paquistão, Síria e
Vietnã.
No Paquistão, por exemplo,
os cristãos têm sido acusados de
forma abusiva e sem controle
algum. Os tribunais têm seguido em frente
com suas penas e execuções,
muitas vezes, sem as devidas
investigações em favor do réu.
Atualmente, a Coreia do Norte é a
nação que mais se destaca por
perseguir cristãos. Por lá as
pessoas não têm seus direitos
básicos garantidos. Além disso,
em vários países orientais,
a sharia (lei islâmica), em
especial as “leis de blasfêmia”
praticamente ignoram os direitos humanos.
Os governantes dessas nações violam
todos os padrões internacionais
com suas doutrinas religiosas, o
que tem sido um abuso contra as
minorias. Extremistas
muçulmanos são encorajados a cometer
atos de violência ainda piores que
os da Segunda Guerra Mundial.
Alexandrepfilho Via Gospel Prime
''LOUVORES ESTÃO MAIS ''OUSADOS'', ACREDITA DARLENE ZSCHECH
Pastora e cantora acredita que vivemos um novo momento na
área da adoração
A pastora Darlene Zschech ficou famosa mundialmente quando fazia parte do
grupo de louvor da Hillsong Austrália. Compositora de sucesso, ela está
lançando um livro onde fala sobre como
venceu a luta contra o câncer e o que
aprendeu com isso.
Ela acredita que cerca de 25 anos atrás,
quando “Shout to the Lord” [Aclame o Senhor] foi lançado, houve uma mudança na maneira
como as pessoas viam o
ministério de louvor e adoração. Agora,
Zschech vê um novo momento nessa
área.
“De certa forma, demos saltos e
alcançamos limites surpreendentes.
Admiro o conteúdo lírico que existe
atualmente”, disse a pastora ao
The Christian Post. Premiada várias
vezes por sua obra como cantora e compositora da Hillsong, ela atualmente lidera com seu esposo a Igreja Hope Unlimited.
“Eu simplesmente amo o jeito que os compositores [de hoje] se expressam”,
destaca Zschech, ao falar sobre os jovens líderes de louvor. “[Mas] há uma parte da igreja que ficou um pouco presa na fumaça e nas luzes”, acrescentou ela, deixando claro que não
aprova quando o que deveria ser um culto se torna um show.
“O Espírito Santo é muito bom em nos
ensinar. Eu não acho que devamos
andar por aí como uma ‘polícia de Jesus’ e julgar a expressão de todos. Só Deus
pode ver o conteúdo do coração humano”, continuou Zschech, observando que ela
nunca teria pensado em unir as letras da maneira que alguns artistas cristãos
populares fazem agora.
Compositora de mais de 100 canções
que são usadas em cultos mundo afora, Zschech acredita que a tendência atual é
que a música cristã contemporânea
foque no “acústico”, o que remete ao
que o rei Davi fazia quando
compunha os Salmos que lemos
na Bíblia.
“Eu amo como os grupos hoje estão se desfazendo desta confusão de luzes, câmera, ação e encontraram um novo caminho”, disse ela.
“Eu acho que estamos um pouco mais
ousados, a adoração está fluindo diferente do que era até 10 anos atrás. Está mais livre”, comemora.
Alexandrepfilho Via Gospel Prime
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