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domingo, 23 de dezembro de 2018

SERIE: COMBATENDO AS FORÇAS ESPIRITUAIS. ESTUDO Nº 12: A BATGALHA ESPIRITUAL




Por Markus DaSilva, Th.D.

 sombra de dúvidas, esta foi uma das séries mais difíceis que já escrevemos. Durante este período de três meses, os ataques do inimigo puderam ser claramente vistos e sentidos, de várias formas, tanto na minha vida como na vida da minha querida esposa. Mas, algo maravilhoso é que em todos os seus avanços pudemos confirmar a intervenção de Deus, nos protegendo e pondo o exército do inimigo em constante retirada. Esta proteção do nosso amado Pai confirma a promessa que nos foi feita no salmo: “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te protegerem em todos os teus caminhos. Eles te segurarão com as suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra. Pisarás o leão e a cobra; esmagarás com os pés o filho do leão e a serpente. Pois que tanto me amou, eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque ele conhece o meu nome. Quando ele me invocar, eu lhe responderei; estarei com ele na angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei” (Sl 91:11-15).
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"O inimigo pouco se importa, e de fato ele desconsiderará por completo, qualquer bandeira branca que o homem lhe mostrar."
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O principal objetivo desta série foi fixar na mente de toda a alma que o Senhor levar até os nossos estudos a realidade que é esta batalha espiritual entre o exército de Deus e as forças do mal. O inimigo não quer de forma alguma que o servo de Deus saiba que existe uma guerra espiritual sendo travada, e muito menos que saiba que, querendo ou não, ele faz parte deste conflito. De fato, a maioria dos cristãos vive como se fosse um civil, sem a menor noção de onde vem tantos dos problemas que surgem em todas as áreas da sua vida. Sim, obviamente se perguntado dirá que realmente existe um inimigo espiritual, mas, na prática, na forma que vive, se vê claramente que não sabe nada, ou quase nada, sobre quem é este inimigo e muito menos a extensão do seu envolvimento na sua vida.
Parte dessa ignorância, decorre do fato de que o evangelho ensinado e pregado nas nossas igrejas, em todas as denominações, praticamente não mais menciona o pecado, a sua introdução na terra no passado, seus efeitos no presente e suas consequências no futuro. A entrada voluntária do ser humano no conflito espiritual entre Deus e Satanás, ocorrido no Éden, é algo distante e teórico na mente do cristão moderno, como se o evento fosse antigo demais e não tivesse mais nada a ver com a sua vida nos dias atuais.
O cristão moderno sofre de cegueira espiritual crônica. Ele anda tateando na vida, frequentemente tropeçando em objetos que não sabe de onde vieram, pisando em poças que aparecem do nada e se chocando em paredes que surgem do ar. Se perguntado se precisa de ajuda, imediatamente recusa e se ofende com a oferta, argumentando que está em completo controle da situação e que sabe exatamente para onde vai e como chegar lá. Na realidade, este estado de negação é tão forte e comum nestes últimos dias que vários que se encontram nesta situação se veem em posição de ensinar aos outros qual é o caminho que devem usar: “Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco” (Mt 15:14). Este evangelho tão popular nos dias finais deste mundo é popular porque não ensina nada, não exige nada, e em contrapartida, nada oferece.
Muitos cristãos procuram uma solução fácil para os problemas da vida e é por isso que lotam as mega-igrejas que atualmente surgem em todo o mundo. Nestes locais, onde deveriam ouvir as verdades que salvam, eles ouvem as mentiras que querem ouvir. Escrevendo a Timóteo, o nosso irmão Paulo, cerca de 2000 anos atrás nos alertou que este tempo chegaria: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas” (2Tm 4:3-4). Este verbo “desviar” usado por Paulo [Grego: εκτρεπω (ektrepo)] denota alguém que recusa a ouvir aquilo que é verdadeiro, e segue vagueando, procurando por fábulas, sem sequer notar que está cada vez mais se distanciando da verdade.
Esta batalha espiritual entre o exército de Deus e as forças do mal não é para os fracos. Aqueles que imaginam poder vencer as muitas lutas desta vida e no final herdar a vida eterna de uma forma fácil, sem sacrifícios, sem qualquer perda pessoal, estão enganando a si mesmos. Ninguém receberá a glória eterna se não estiver disposto a se unir a Cristo no seu sofrimento. Isso foi o que o nosso irmão Paulo quis dizer quando escreveu: “com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados” (Ro 8:17).
Quando o jovem rico recusou a instrução para ter a vida eterna porque não estava disposto a sacrificar algo que ele tanto amava, Jesus não lhe ofereceu alternativas, não propôs um meio-termo, não o chamou de volta para terem mais diálogos. Embora o tenha amado, Jesus permitiu que o jovem se retirasse sem obter a salvação desejada (Mc 10:21). Pensem bem, esse rapaz procurou o céu na fonte certa; na realidade, a única pessoa no universo que poderia lhe dar o que queria (Jo 14:6), mas mesmo assim não recebeu o que procurava. Por que não? Porque recusou a sacrificar algo que amava, considerando demasiado alto o preço requerido. Ele quis a salvação, ele encontrou o caminho, mas não estava disposto a sofrer a perda de algo a que se apegava (Jo 3:36). Não pensem que conosco é diferente.
A batalha espiritual entre Deus e os seus anjos e o dragão e os seus anjos é uma guerra séria onde apenas o cristão sério poderá se unir ao exército do Senhor e sair um vencedor (Ap 12:7). Este é um conflito violento e ininterrupto. O nosso inimigo não possui o menor sentimento de respeito, justiça ou compaixão com as suas vítimas. A palavra misericórdia não se encontra no seu vocabulário. Provas da sua completa falta de piedade podem ser facilmente verificadas nos vários casos de violência contra crianças nas Escrituras: “E perguntou Jesus ao pai dele: Há quanto tempo sucede-lhe isto? Respondeu ele: Desde a infância; e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos” (Mc 9:21-22).
Queridos, esta guerra espiritual possui o seu componente universal tendo o próprio Deus e Jesus no comando (Gn 3:15; Is 13:4; Joel 2:11; 1Ts 4:16) e a parte individual de cada ser humano (Ef 6:11-17) que requer de nós completa obediência, dedicação e dependência do Senhor. A nossa parte nesta batalha não será vencida tão somente sendo membros de uma igreja, levantando as mãos durante os louvores, colocando dinheiro nas salvas dos diáconos, ouvindo sermões engraçados ou possuindo meia-dúzia de Bíblias na casa.
Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo descreveu bem a correta atitude que o cristão deve assumir, se verdadeiramente quiser vencer os ataques que constantemente enfrenta nesta batalha: “Sofre comigo [Grego: συγκακοπαθέω (synkakopatheō) = aguentar dificuldades comigo; suportar dureza comigo; compartilhar do meu rigor] como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve com os negócios da vida civil, para que assim agrade aquele que o alistou para a guerra” (2Tm 2:3-4). Mais claro que isso impossível. Meditem um pouco no que Paulo está dizendo que o soldado de Cristo precisa fazer: aguentar o rigor de não se envolver com os interesses civis. Ou seja, se o soldado de Jesus não se envolve com os afazeres do mundo, se ele, para agradar a Jesus, abandonou os interesses por prazeres pessoais que todas as outras pessoas ao seu redor se interessam, então ele demonstra um verdadeiro zelo, respeito e devoção pelo Comandante que o alistou nesta guerra: Jesus. No grego, o verbo usado por Paulo [Grego: ἐμπλέκω (emplekō)]quando ele fala para Timóteo para não “se envolver” dá a ideia de um soldado que se embaralha, ou se embaraça, com as coisas que não estão ligadas à sua carreira militar, o tornando assim incapaz de executar as suas missões satisfatoriamente.
Queridos, antes de encerrar esta série é muito importante que algo fique bem claro. Infelizmente muitos dos nossos irmãos imaginam ser possível se livrarem de certas prisões satânicas a que foram lançados, ou situações problemáticas em que se encontram, sem que seja necessária uma completa renúncia e entrega a Deus. Lendo as correspondências dos nossos leitores, nos entristece saber que muitos de vocês estão lutando para se livrarem de vícios (sexuais, alcoolismo, fumo, jogo); estão lutando para saírem de dificuldades financeiras; para resolverem problemas conjugais, e outros tipos de situações que roubam a sua paz e consomem grande parte das suas energias.
Muitos, no entanto, gostariam obter libertação de uma forma que não interfira com o restante da sua vida. Ou seja, eles procuram uma espécie de cirurgia de precisão, onde apenas a parte que incomoda é removida, enquanto o restante é deixado intacto pelo cirurgião. Imaginam que existe algo que possam fazer que resolverá especificamente a parte problemática: uma determinada oração, uma unção, uma sessão de aconselhamento, um curso, um programa de leitura bíblica, uma série de palestras… ou outras coisas semelhantes que, se forem feitas, haverá um livramento na área em questão. Quando lemos a Palavra de Deus, no entanto, sempre que o Senhor fala do seu relacionamento com os seus filhos aqui na terra, existe uma união completa entre os dois. Isso foi o que Paulo quis dizer com as palavras: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20). Ou seja, Deus não atua nos seus escolhidos de forma seletiva (toque nisso, mas não naquilo), mas sim como um todo. O sinal de que alguém é realmente um filho de Deus é que o Senhor cuida dele em todas as áreas: “Os justos clamam, e o Senhor os ouve, e os livra de todas as suas angústias” (Sl 34:17).
Qualquer um pode pedir a Deus que o ajude em um determinado problema sem que haja uma entrega total, e de fato Deus está continuamente sendo bondoso até mesmo com aqueles que são seus inimigos declarados (Mt 5:45), mas se o cristão quer que a ajuda venha como entre duas pessoas que se amam, então terá que haver uma união entre os dois: “Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15:7).
Queridos, tenho que fechar esta série, e o farei repetindo algo que falei não sei quantas vezes: esta batalha espiritual entre as forças do bem e as forças do mal é real. Também real é o meu e o seu envolvimento no conflito. Passividade e neutralidade não nos trará qualquer benefício. O inimigo pouco se importa, e de fato ele desconsiderará por completo, qualquer bandeira branca que o homem lhe mostrar, e continuará atacando impiedosamente, não só o homem em si, mas também a todos os seus queridos nesta terra. A única esperança real para o cristão é se posicionar do lado de Deus neste conflito e se unir ao seu exército contra os ataques das hostes do mal. Quando assim o fazemos, o Senhor nos treina, nos equipa, nos dá as suas ordens e luta lado a lado conosco. Sempre nos encorajando, sempre nos defendendo, sempre curando as nossas feridas, e no final nos recebendo como guerreiros fiéis: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4:7). Espero te ver no céu.
Para obter a versão mais recente deste estudo, com possíveis revisões, correções ou material adicional, favor acessá-lo na web: Ler Estudo na Web .

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