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domingo, 20 de janeiro de 2019

CURIOSIDADES BÍBLICAS

CURIOSIDADES  SOBRE  MONTE  SIÃO

LUGARES DA BÍBLIA - MONTE SIÃO




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O Monte Sião, ou Har Tsion, do hebraico, em Jerusalém, foi o local de importantes 
acontecimentos bíblicos. Um deles foi quando o apóstolo Pedro negou Jesus por três vezes, 
na véspera da crucificação, próximo à casa de Caifás, sumo-sacerdote judeu (apontado pelos 
romanos para a função) que participou do julgamento e condenação de Cristo. Hoje, com 
uma cidade que mistura modernidade e edifícios históricos ao seu redor, o monte recebe 
peregrinos de todo o planeta, pois nele se encontram importantes locais como o
 Cenáculo (com a Tumba de Davi em seus porões) e o túmulo do empresário Oskar Schindler.
Na parte sudeste da elevação natural fica aquela que os estudiosos alegam ser a casa de
 Caifás, local em que Pedro negou Jesus por três vezes para se livrar da condenação 
(Leia Mateus 26).  Próximo dali fica o Cenáculo, a construção bizantina erguida onde 
Jesus realizou com seus apóstolos a Última Ceia (abaixo). Sob a mesma sala 
onde se realizou o histórico jantar fica a Tumba de Davi, em homenagem a um dos
 maiores monarcas do povo judeu e do mundo.
O nome Sião (Tsion) designava uma antiga fortaleza dos jebuseus conquistada 
por Davi e seus guerreiros, onde o rei passou a morar e começou a construir a 
cidade ao seu redor sendo, portanto, a porção mais antiga de Jerusalém. Na Bíblia, a
 palavra também é citada metaforicamente, simbolizando tanto Jerusalém em 
geral como a Terra Prometida que Deus reservara para seu povo.
A leste da Cidade Baixa, é o ponto mais elevado de Jerusalém, assim como o 
Monte Moriá (onde ficava o Templo de Salomão original), pois ambos têm basicamente a 
mesma altura.
Na época de Jesus, a área era moradia das classes mais privilegiadas financeira e 
politicamente da cidade, representantes escolhidos pelos dominantes romanos. O
 palácio de Herodes ficava ali, na parte superior do morro, um enorme e suntuoso 
complexo arquitetônico com luxuosos edifícios, bosques, jardins e fontes. Junto ao palácio, 
ficava uma fortificação triangular, com imponentes torres em seus vértices. A primeira
 recebeu o nome de Fasael, irmão de Herodes que se suicidou quando preso por seus 
inimigos. A segunda, Mariana, em homenagem à esposa do rei, que ele mandou executar ao 
desconfiar de uma traição conjugal. A terceira foi chamada Hípico, em honra a um grande 
amigo do monarca. O forte era uma das obras arquitetônicas mais arrojadas da época.
 Quando o rei faleceu, as instalações foram ocupadas pelos governantes romanos e a 
corte formada pelos judeus que os representavam.
Hoje, aos pés do famoso monte, fica a Cinemateca de Jerusalém, com um dos mais 
importantes acervos de filmes de Israel e uma das sedes do maior festival de cinema do
 país. 
A entrada principal é feita pelo quinto andar ao nível da rua, com os outros descendo 
acompanhando o declive do terreno. Lá também é realizado anualmente o Festival de 
Cinema Brasileiro em Israel (à esquerda), uma das principais portas de entrada da 
cultura de nosso País para os israelenses.
Às vítimas e sobreviventes do Holocausto
No Monte Sião fica a Câmara do Holocausto, um pequeno museu dedicado à 
memória dos mais de 6 milhões de judeus mortos pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, 
aberto ao público de domingo a quinta-feira. Não confundir com o grande Museu da 
História do Holocausto, o Yad Vashem, um labiríntico e enorme complexo no Monte Herzl, 
também em Jerusalém. Embora mais modesta, a Câmara, com seu famoso Salão da Velas, 
também atrai muitos visitantes (judeus ou não).
Outro ponto que atrai visitantes de várias procedências planeta afora é o túmulo do 
industrial alemão Oskar Schindler, famoso por salvar da execução cerca de 1,2 mil judeus
 durante a Segunda Guerra, empregando-os em suas fábricas. Na sepultura, várias pedras 
soltas são encontradas, deixadas pelos visitantes judeus em sua homenagem (um antigo 
costume). Sua vida foi adaptada para o cinema em “A Lista De Schindler” (1993), de 
Steven Spielberg, com Liam Neeson no papel do empresário. O filme ganhou sete Oscars, 
incluindo os de Melhor Filme e Melhor Diretor.

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