29/09/2019 Yuri Higuchi
Samuel Soler, Gislene Saraiva, Larissa Ladeia, Mateus Brito, Raylton Souza, Victória Azevedo, Isabelle Pim, Lara Amaral, Samuel Neves e Fernando.
Uma das cartas de Tiago, na Bíblia, diz que a fé sem obras é morta. É com esse pensamento que cerca de 22 jovens de diferentes denominações religiosas se reúnem, mensalmente, para propor ações que visem contribuir com a sociedade por meio de projetos voluntários. Também fazem orações ecumênicas. O grupo, chamado O Movimento, existe desde outubro do ano passado e já se reuniu por diversas iniciativas na cidade. Elas vão desde distribuição de alimentos até limpeza de áreas públicas. As reuniões são realizadas em praças.
"Nosso objetivo é planejar, organização e realizar ações voluntárias em Bauru. Somos jovens dispostos a ajudar as pessoas e, assim, mudar a realidade onde a gente está", explica Larissa Ladeia, líder do O Movimento. Seus integrantes também visitam idosos da Vila Vicentina. Em agosto, por exemplo, o movimento esteve no Jardim Nicéia para distribuição de alimentos.
"Com doações, fizemos cachorro-quente e algodão doce para as crianças. Levamos, inclusive, dois cabeleireiros e uma equipe estudantes de enfermagem. Durante a ação, aferimos a pressão arterial das pessoas", diz Larissa. Também teve diversão, grupo de histórias e brincadeiras. Novas ações, segundo Larissa, estão sendo planejadas. O grupo também vende camisetas nas redes sociais para custear os projetos.
ORAÇÃO
Uma vez por mês, às 22h30, os voluntários se reúnem em praças da cidade para planejar as ações futuras e rezar. Segundo O Movimento, cerca de 300 jovens participam, porém poucos são, de fato, voluntários. O grupo já passou pelo Parque Vitória Régia, Praça de Paz, Praça Portugal e muitas outras. Os interessados no movimento podem acompanhar a agenda do grupo pelas redes sociais.
Alexandrepfilho Via JCNET
ORAÇÕES COLOCADAS NO MURO DAS LAMENTAÇÕES SÃO ENTERRADAS NO MONTE DAS OLIVEIRAS
O Muro das Lamentações é um dos locais mais sagrados para o judaísmo. A construção é parte do antigo Templo de Salomão, construído por Zorobabel após o Exílio Babilônico. Ao ser destruído por ordens do general romano Tito, em 70 da era cristã, apenas essa parte do edifício ficou de pé, se tornando um lugar de peregrinação até os dias de hoje.
“Nesse lugar, de acordo com a tradição judaica, todas as orações de todas as pessoas no mundo sobem daqui. Aqui os portões do céu estão abertos a judeus e não judeus, da Terra ou da diáspora, fazem seus pedidos aqui por meio de anotações que eles inseriram entre as (pedras) do Muro das Lamentações”, disse Shmuel Rabinovitch, rabino do Muro das Lamentações e dos locais sagrados de Jerusalém.
Por essa razão, milhares de pedidos de oração por escrito são depositados nas fendas do Muro das Lamentações, todos os anos. Os fiéis, incluindo muitas pessoas de religiões distintas do judaísmo e cristianismo, também enxergam a construção como um local sagrado.
Os pedidos chegam ao Muro das Lamentações escritos em pequenos pedaços de papel, cuidadosamente dobrados, a fim de serem postos nas fendas das rochas que compõem a construção. Entretanto, com o passar do tempo o acúmulo impede com que novos pedidos sejam depositados no local.
Assim, duas vezes por ano trabalhadores removem os pedidos manualmente, já que segundo a Bíblia não é permitido a utilização de ferramentas de ferro no local sagrado. Após a remoção, os pedidos são embrulhados em um saco plástico e enterrados no Monte das Oliveiras, cumprindo outra ordenança bíblica, que é a não destruição de qualquer material que contenha o nome de Deus, salvo por deterioração do tempo.
Ainda segundo o rabino Shmuel Rabinovitch, nenhum dos pedidos de oração destinados ao Muro das Lamentações é aberto e lido pelos funcionários que trabalham no local. “Claro, oramos. Pedimos ao Criador do Mundo que Ele ouça seus pedidos, que ouça suas orações e cumpra todos os anseios de seus corações para o bem”, disse ele, segundo a CBN News.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel
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