CURIOSIDADES SOBRE O REI Salomão Entronizado. 2º PARTE)
O profeta Natã, sempre fiel a Deus e a Davi, estava atento. Enviando primeiro Bate-Seba com instruções de informar o rei sobre a trama, ele mesmo veio então para perguntar a Davi se esta proclamação de Adonias como rei tinha sido autorizada por ele. Davi agiu pronta e decisivamente, mandando que Zadoque, o sacerdote, e Natã levassem Salomão a Giom, sob a proteção de Benaia e seus homens. Deviam fazer Salomão montar a mula do próprio rei (denotando a elevada honra dada àquele que a montava, e que, neste caso, era o sucessor no reinado). (Veja Est 6:8, 9.) As instruções de Davi foram cumpridas, e Salomão foi ungido e aclamado rei. 1Rs 1:11-40.
Ao ouvir o som da música procedente de Giom, que não ficava muito longe, e a aclamação do povo: “Viva o Rei Salomão”, Adonias e seus co-conspiradores fugiram, tomados de medo e de confusão. Salomão proveu um vislumbre da paz que assinalaria o seu governo por se negar a macular sua ascensão ao trono com uma vingança. Se prevalecesse o contrário, Salomão mui provavelmente teria perdido a vida. Adonias fugiu para o santuário em busca de asilo, de modo que Salomão mandou que Adonias lhe fosse trazido de lá. Informando Adonias de que continuaria vivo, a menos que se achasse algum mal nele, Salomão o mandou então para casa. 1Rs 1:41-53.
A Incumbência Que Davi Deu a Salomão.
Davi, antes de morrer, deu a Salomão a solene incumbência de “cumprir a obrigação para com o Senhor, teu Deus, andando nos seus caminhos, guardando os seus estatutos, seus mandamentos e suas decisões judiciais, e seus testemunhos”. Mandou adicionalmente que não deixasse Joabe e Simei ‘descer em paz ao Seol’; também que tivesse benevolência para com os filhos de Barzilai, o gileadita. (1Rs 2:1-9) Provavelmente fora antes disso que Davi dera instruções a Salomão a respeito da construção do templo, dando-lhe o plano arquitetônico “que viera a estar com ele por inspiração”. (1Cr 28:11, 12, 19) Davi deu ordens aos príncipes de Israel presentes ali para ajudarem Salomão, seu filho, e para participarem na construção do santuário de Deus. Nesta ocasião, o povo ungiu novamente a Salomão como rei e a Zadoque como sacerdote. (1Cr 22:6-19; cap. 28; 29:1-22) A bênção de Deus sobre Salomão manifestou-se logo cedo no seu reinado, quando ele passou a sentar-se “no trono de Deus como rei em lugar de Davi, seu pai, e para ser bem sucedido” no reinado e para se tornar forte nele. 1Cr 29:23; 2Cr 1:1.
O Pedido Sedicioso de Adonias.
Não demorou muito até que Salomão teve de executar as instruções de Davi a respeito de Joabe. Isto foi provocado pela ação de Adonias, que ainda mostrou ser ambicioso, apesar da misericórdia que Salomão tivera com ele. Adonias chegou-se à mãe de Salomão com as palavras: “Tu mesma bem sabes que o reinado ia tornar-se meu e que foi em mim que todo o Israel fixou a sua face para eu me tornar rei; mas o reinado mudou de rumo e veio a ser de meu irmão, porque era da parte de Deus que se tornou seu.”
Adonias admitiu assim que Deus estivera por detrás da entronização de Salomão, mas a solicitação que fez depois destas palavras foi mais uma tentativa astuciosa de usurpar o reinado. Ele disse a Bate-Seba: “Por favor, dize a Salomão, o rei, . . . que me dê Abisague, a sunamita, por esposa.”
Adonias talvez achasse que tinha seguidores suficientes, além de ter o apoio de Joabe e de Abiatar, de modo que, por tomar por esposa a enfermeira de Davi, considerada ter sido a concubina de Davi, embora este não tivesse tido relações sexuais com ela, ele poderia iniciar um levante que derrubaria Salomão. Por costume, as esposas e as concubinas dum rei só podiam pertencer ao sucessor legítimo dele, de modo que tomar essas esposas era considerado como reivindicação do trono. (Veja 2Sa 16:21, 22.) Quando Bate-Seba, sem se aperceber da duplicidade de Adonias, transmitiu a solicitação dele a Salomão, este a interpretou imediatamente como pretensão ao trono e mandou imediatamente Benaia matar Adonias. 1Rs 2:13-25.
Abiatar é deposto; Joabe é morto.
Salomão deu então atenção aos que haviam conspirado com Adonias. Abiatar foi dispensado do sacerdócio, em cumprimento da palavra de Deus contra a casa de Eli (1Sa 2:30-36), mas ele não foi morto, por ter carregado a Arca diante de Davi e ter sofrido aflição com ele. Zadoque substituiu Abiatar. No ínterim, Joabe, sabendo da ação de Salomão, fugiu para se segurar nos chifres do altar, mas foi ali morto por Benaia, às ordens de Salomão. 1Rs 2:26-35.
Simei é executado.
Salomão colocou também Simei sob juramento para observar certas restrições, porque este homem havia invocado o mal sobre o seu pai, Davi. Quando Simei, uns três anos mais tarde, violou esta restrição, Salomão mandou matá-lo. Assim se cumpriu plenamente a injunção que Davi deu a Salomão. 1Rs 2:36-46.
O Pedido Sábio de Salomão.
Na parte inicial do reinado de Salomão, o povo sacrificava em muitos “altos”, porque não havia casa de Deus, embora o tabernáculo estivesse em Gibeão e a arca do pacto estivesse numa tenda em Sião. Mesmo Deus tendo dito que seu nome devia ser colocado sobre Jerusalém, evidentemente ele tolerou esta prática até que se construísse o templo. (1Rs 3:2, 3) Em Gibeão, conhecida como “o grande alto”, Salomão ofereceu mil sacrifícios queimados. Deus apareceu-lhe ali num sonho, dizendo: “Pede o que te devo dar.” Em vez de pedir riquezas, glória e vitória, Salomão pediu um coração sábio, entendido e obediente, para poder julgar Israel. O pedido humilde de Salomão agradou tanto a Deus, que não só lhe deu o que pediu, mas também riquezas e glória, “de modo que não virá a haver entre os reis nenhum igual a ti, em todos os teus dias”. Deus, porém, acrescentou a admoestação: “E se andares nos meus caminhos, guardando os meus regulamentos e os meus mandamentos, assim como andou Davi, teu pai, também vou prolongar os teus dias.” 1Rs 3:4-14.
Pouco depois, quando duas prostitutas apresentaram um problema difícil de identificação de maternidade, Salomão demonstrou que Deus deveras o dotara de sabedoria judicativa. Isto reforçou grandemente a autoridade de Salomão aos olhos do povo. 1Rs 3:16-28.
Projetos de Construção.
No quarto ano do seu reinado, no segundo mês do ano (o mês zive [abril-maio]), em 1034 aC, Salomão começou a construir a casa de Deus no monte Moriá. (1Rs 6:1) A construção do templo era pacificamente silenciosa; as pedras eram ajustadas antes de serem levadas ao local, de modo que não se ouvia o som de martelo ou machado, nem de qualquer outra ferramenta. (1Rs 6:7) O Rei Hirão, de Tiro, cooperava por suprir madeiras de cedro e de junípero em troca de trigo e de azeite. (1Rs 5:10-12; 2Cr 2:11-16) Fornecia também trabalhadores, inclusive um artífice perito chamado Hirão, filho dum homem de Tiro e duma mulher hebréia. (1Rs 7:13, 14) Salomão recrutou para trabalhos forçados 30.000 homens, mandando-os ao Líbano em turnos de 10.000 por mês. Cada grupo voltava para casa por períodos de dois meses. Além destes, havia 70.000 carregadores e 80.000 talhadores. Estes últimos grupos mencionados não eram de israelitas. 1Rs 5:13-18; 2Cr 2:17, 18.
Inauguração do templo.
A enorme obra de construção durou sete anos e meio, sendo concluída no oitavo mês, bul, em 1027 aC. (1Rs 6:37, 38) Parece que depois levou mais algum tempo para trazer os utensílios e para pôr tudo em ordem, porque foi no sétimo mês, etanim, na época da Festividade das Barracas, que Salomão realizou a santificação e inauguração do templo. (1Rs 8:2; 2Cr 7:8-10) Portanto, isso deve ter ocorrido no sétimo mês de 1026 aC, 11 meses depois de terminada a construção, em vez de um mês antes de o prédio estar terminado (em 1027 aC), conforme alguns pensavam.
Outro ponto de vista adotado por alguns é que os serviços de inauguração ocorreram no 24.° ano de Salomão (1014 aC), depois de ele ter também construído sua própria casa e outros edifícios governamentais, o que levou mais 13 anos, ou ao todo 20 anos de construção. Este ponto de vista é apoiado pela Septuaginta grega, que interpola certas palavras não encontradas no texto massorético, em 1 Reis 8:1 (3 Reis 8:1 na LXX, Bagster), rezando: “E aconteceu quando Salomão tinha terminado a construção da casa do Senhor e da sua própria casa, depois de vinte anos, então o rei Salomão reuniu todos os anciãos de Israel em Sião, para trazer a arca do pacto do Senhor da cidade de Davi, isto é Sião, no mês de atanim.” Todavia, uma comparação dos relatos em Reis e em Crônicas indica que esta conclusão é incorreta.
O registro em 1 Reis, capítulos 6 a 8, descreve a construção do templo e sua terminação; a seguir, menciona o programa de construção de 13 anos, de Salomão, de prédios governamentais; e então, depois de falar de novo extensivamente sobre a construção do templo e de se levarem para dentro “as coisas tornadas sagradas por Davi, seu pai”, o relato passa a descrever a inauguração. Isto parece indicar que a descrição do programa de construção dos prédios governamentais (1Rs 7:1-8) foi inserida como que parenteticamente, para rematar e completar a consideração das operações de construção. Mas o registro em 2 Crônicas 5:1-3 parece indicar de forma mais direta que a inauguração ocorreu assim que o templo e sua mobília estavam prontos, porque reza: “Finalmente estava terminada toda a obra que Salomão tinha de fazer para a casa de Deus e Salomão começou a levar para dentro as coisas tornadas sagradas por Davi, seu pai; e a prata, e o ouro, e todos os utensílios ele pôs nos tesouros da casa do verdadeiro Deus. Foi então que Salomão passou a congregar os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos.” Depois de pormenorizar a instalação da arca do pacto no templo pelos sacerdotes, que a carregaram desde a Cidade de Davi para o morro do templo, o relato passa a descrever a inauguração. 2Cr 5:4-14; caps. 6, 7.
Alguns têm questionado o ponto de vista acima, de que a inauguração ocorreu no ano depois de completado o templo, porque 1 Reis 9:1-9 diz que Deus apareceu a Salomão depois da construção da “casa do rei”, dizendo que ouvira a oração de Salomão. (Veja 2Cr 7:11-22.) Isto foi no seu 24.° ano, após as suas obras de construção que levaram 20 anos. Demorou Deus 12 anos para responder à oração que Salomão proferiu na inauguração do templo? Não, porque naquela inauguração, no fim da oração de Salomão, “desceu dos céus o próprio fogo e passou a consumir a oferta queimada e os sacrifícios, e a própria glória de Deus encheu a casa”. Isto foi uma poderosa manifestação de que Deus ouvira a oração, dando resposta por ação, reconhecida como tal pelo povo. (2Cr 7:1-3) O posterior aparecimento de Deus a Salomão mostrava que não se esquecera da oração feita 12 anos antes, e que então respondia verbalmente a ela por assegurar a Salomão a sua resposta a ela. Deus, neste segundo aparecimento, deu também a Salomão admoestação adicional, para continuar fiel assim como Davi, seu pai.
Oração de Salomão.
Na oração que Salomão fez na inauguração do templo ele se referiu ao Senhor Deus como o Deus acima de todos, Deus de benevolência e de lealdade, Cumpridor de suas promessas. Embora o templo fosse uma casa para Deus, Salomão reconheceu que “os próprios céus, sim, o céu dos céus” não O podiam conter. Ele é o Ouvinte de orações e Aquele que responde a elas, o Deus da justiça, que recompensa os justos e retribui aos iníquos, mas que perdoa ao pecador arrependido que retorna a Ele. Ele não é ‘deus da natureza’, mas exerce controle sobre as forças da natureza, sobre a vida animal e mesmo sobre as nações da terra. Não é mero Deus nacional dos hebreus, mas é o Deus de todos os homens que o buscam. Salomão manifestou na sua oração o desejo de ver o nome de Deus engrandecido em toda a terra; Salomão expressou seu próprio amor à justiça e ao juízo, amor a Israel, o povo de Deus, e aos estrangeiros que buscassem a Deus. 1Rs 8:22-53; 2Cr 6:12-42.
Na inauguração, todos os sacerdotes oficiaram; nesta ocasião, não havia necessidade de observar a ordem das turmas providenciadas por Davi. (2Cr 5:11) A necessidade do serviço de todos pode ser visto em que, além das ofertas de cereais apresentadas, ofereceram-se 22.000 cabeças de gado e 120.000 ovelhas como oferta queimada e como sacrifício de participação em comum durante aquele período festivo de sete dias, que foi encerrado com uma assembléia solene no oitavo dia. O número dos sacrifícios era tão enorme, que o grande altar de cobre mostrou ser pequeno demais; para realizá-los, Salomão teve de santificar parte do pátio para este fim. 1Rs 8:63, 64; 2Cr 7:5, 7.
Mais tarde, Salomão empossou as turmas dos sacerdotes nos seus serviços e os levitas nos seus postos de dever, conforme tinham sido delineados por Davi. O templo tornou-se então o lugar em que todos os israelitas deviam reunir-se para suas festividades sazonais e seus sacrifícios a Deus.
Edifícios governamentais.
Nos 13 anos depois da terminação do templo, Salomão construiu um novo palácio real no monte Moriá, logo ao S do templo, de modo que ficava perto do pátio externo do templo, mas num terreno mais baixo. Perto dali ele construiu o Pórtico do Trono, o Pórtico das Colunas e a Casa da Floresta do Líbano. Todos estes edifícios encontravam-se num declive entre o cume do morro do templo e o espigão baixo da Cidade de Davi. Construiu também uma casa para sua esposa egípcia; não se permitia a ela “morar na casa de Davi, o rei de Israel, porque”, conforme disse Salomão, “os lugares aos quais chegou a arca de Deus são algo sagrado”. 1Rs 7:1-8; 3:1; 9:24; 11:1; 2Cr 8:11.
Construções em escala nacional.
Depois de completar seus projetos de edifícios governamentais, Salomão empreendeu um programa de construção em escala nacional. Usou em trabalhos forçados os descendentes dos cananeus que Israel não havia devotado à destruição na sua conquista de Canaã, mas não rebaixou nenhum israelita a esta condição de escravo. (1Rs 9:20-22; 2Cr 8:7-10) Edificou e fortificou Gezer (que Faraó tirara dos cananeus e dera de presente à sua filha, esposa de Salomão), bem como Bete-Horom Alta e Bete-Horom Baixa, Baalate e Tamar; construiu também cidades-armazéns, cidades para carros e cidades para cavaleiros. Todo o domínio, inclusive o território ao L do Jordão, beneficiou-se com suas construções. Ele fortificou adicionalmente o Aterro, construído por Davi. Fechou “a brecha da Cidade de Davi”. (1Rs 11:27) Isto talvez se refira a ele construir ou estender “a muralha de Jerusalém, em toda a volta”. (1Rs 3:1) Fortificou muito Hazor e Megido; os arqueólogos descobriram partes de fortes muralhas e portões fortificados, que eles acreditam ser restos das obras de Salomão nessas cidades agora em ruínas. 1Rs 9:15-19; 2Cr 8:1-6.
Sua Riqueza e Sua Glória.
Salomão empenhou-se extensamente em comércio. Sua frota, em cooperação com a de Hirão, trazia grandes quantidades de ouro de Ofir, bem como madeira “algum” e pedras preciosas. (1Rs 9:26-28; 10:11; 2Cr 8:17, 18; 9:10, 11) Cavalos e carros eram importados do Egito, e negociantes de todo o mundo daquele tempo traziam mercadorias em abundância. A renda anual de Salomão em ouro chegava a 666 talentos (c. US$256.643.000), além da prata, do ouro e de outros itens trazidos pelos mercadores. (1Rs 10:14, 15; 2Cr 9:13, 14) Além disso, “todos os reis da terra” traziam anualmente presentes das suas terras: objetos de ouro e de prata, óleo de bálsamo, armamentos, cavalos, mulos e outras riquezas. (1Rs 10:24, 25, 28, 29; 2Cr 9:23-28) Até mesmo macacos e pavões eram importados em navios de Társis. (1Rs 10:22; 2Cr 9:21) Salomão veio a ter 4.000 baias para cavalos e carros (1Rs 10:26 diz 1.400 carros), e 12.000 corcéis (ou, possivelmente, cavaleiros). 2Cr 9:25.
Não havia em toda a terra rei que possuísse tantas riquezas como Salomão. (1Rs 10:23; 2Cr 9:22) A via de acesso ao seu trono excedia em magnificência a tudo o que havia em outros reinos. O próprio trono era de marfim recoberto de ouro refinado. Tinha por detrás um dossel redondo; seis degraus, com seis leões em cada lado, levavam a ele, e dois leões estavam em pé ao lado dos braços do trono. (1Rs 10:18-20; 2Cr 9:17-19) Para os seus vasos para beber só se usava ouro; declara-se especificamente que “não havia nada de prata; nos dias de Salomão não se lhe dava nenhuma importância”. (2Cr 9:20) Na casa de Salomão e no templo havia harpas e instrumentos de cordas feitos de madeira de algum tal como nunca se vira antes em Judá. 1Rs 10:12; 2Cr 9:11.
O suprimento alimentar para sua casa.
As provisões diárias de alimento para a casa real de Salomão eram de “trinta coros [6.600 l] de flor de farinha e sessenta coros [13.200 l] de farinha, dez cabeças de gado vacum cevado e vinte cabeças de gado vacum de pasto, e cem ovelhas, além de alguns veados, e gazelas, e corços, e cucos cevados”. (1Rs 4:22, 23) Doze prepostos supervisionavam o fornecimento de alimentos, um preposto para cada mês do ano. Cada um deles supervisionava uma parte daquela terra; para este fim, ela não era dividida segundo os termos tribais, mas segundo regiões agrícolas. Estes suprimentos incluíam provisões para os muitos cavalos de Salomão. 1Rs 4:1-19, 27, 28.
A rainha de Sabá visita Salomão.
Uma das pessoas visitantes mais distintas procedente duma terra estrangeira para ver a glória e as riquezas de Salomão foi a rainha de Sabá. A fama de Salomão atingira “todas as pessoas da terra”, de modo que ela fez a viagem de seu longínquo domínio “para pô-lo à prova com perguntas difíceis”. Ela falou-lhe “sobre tudo o que lhe veio a ser achegado ao coração”, e “não se mostrava haver nenhum assunto oculto ao rei, que ele não lhe comunicasse”. 1Rs 10:1-3, 24; 2Cr 9:1, 2.
Depois de a rainha ter observado também o esplendor do templo e da casa de Salomão, o serviço à mesa e as bebidas, bem como o vestuário dos garçons, e os regulares sacrifícios queimados no templo, “então se mostrou não haver mais espírito nela”, de modo que exclamou: “Eis que não se me contou nem a metade. Ultrapassaste em sabedoria e em prosperidade as coisas ouvidas que escutei.” Daí, ela passou a declarar felizes os servos que serviam tal rei. Tudo isso a levou a dar louvor a Deus, a bendizer ao Senhor Deus, que expressara seu amor a Israel por designar Salomão como rei, a fim de fazer decisões judiciais e justiça. 1Rs 10:4-9; 2Cr 9:3-8.
Ela deu então a Salomão o magnífico presente de 120 talentos de ouro (US$46.242.000), e grande número de pedras preciosas e óleo de bálsamo em quantidade extraordinariamente grande. Salomão, por sua vez, deu à rainha tudo o que ela pediu, além do que deu da sua própria generosidade, possivelmente mais do que ela lhe trouxera. 1Rs 10:10, 13; 2Cr 9:9, 12.
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