Já próximos de conquistarem a Terra de Canaã, tendo peregrinado no deserto por 40 anos, faltava pouco para chegar ao destino, mas a nova geração também começou a desviar o seu olhar das promessas de Deus e a se impacientar com a jornada, passando a provocar a Deus de forma muito grave. O povo precisava partir de Cades para Moabe, a fim de alcançar as campinas do Jordão e entrar em Canaã. Porém, o rei de Edom não permitiu a passagem dos israelitas e resistiu-lhes, forçando Moisés a se desviar deles, dando uma grande volta por terra árida, pedregosa, inóspita, com pouca água e escassez de alimentos (Nm 20.21;21.4). 2.1. A impaciência de um povo: Acusaram, então, Moisés de tê-los levado a um lugar para morrerem no deserto, visto que prefeririam ter morrido no Egito. O pior é que estavam tão ansiosos para chegarem a Canaã que desprezaram o maná, que os sustentou por 40 anos sem faltar um dia, e começaram a murmurar chamando o pão de Deus de pão vil (Nm 21.5). Hoje, muitos têm sido ingratos para com Deus, deixando de reconhecer Suas grandes obras, como observa o apóstolo Paulo em Romanos 1.21. A caminhada dos israelitas é um tipo, um retrato de nossa caminhada para a conquista de Canaã celestial. Às vezes, estamos próximos da Vitória, mas a estrada da vida ainda é tortuosa, difícil, e passamos por provações. Nessa hora, não devemos perder a paciência, porque dessa forma estaremos uma ingratidão, ou murmurarmos e perdermos a bênção (Rm 5.3-5). Onde o amor de Deus está fluindo, não há espaço para o pecado.
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