PASTOR RAVEL, IRMÃO DE RAYSSA, DEIXA MÚSICA GOSPEL E INICIA A DUPLA SERTANEJA SECULAR
O pastor Ravel Cruz, irmão da cantora pentecostal Rayssa, abandonou a música e anunciou que agora fará parte de uma dupla sertaneja secular, que se apresentará na noite de Goiânia (GO).
No Instagram, o perfil que Ravel usava ao longo do tempo como pastor e cantor gospel foi apagado, e agora o artista usa o perfil raveloficial_. A primeira publicação no perfil da dupla com a presença do ex-cantor gospel é de 16 de dezembro.
Ravel se dedicava paralelamente ao ministério pastoral, pregando em congressos pentecostais e cantando. No tempo em que esteve ao lado da irmã, Rayssa, também marcou presença em eventos e cultos pelo Brasil inteiro.
“Chegando música nova! Kell e Ravel”, diz uma publicação do dia 21 de dezembro. Dias depois, a nova dupla de música sertaneja anunciou a produção de um DVD ao vivo, gravado em um pocket show.
Em outras postagens, Ravel aparece fazendo segunda voz para Kell em músicas sertanejas famosas, conhecidas pelo público do estilo musical como “moda de viola”: Vontade Dividida, de Milionário e José Rico, é uma delas. Fio de Cabelo, de Chitãozinho e Xororó, é outra.
HISTÓRICO
A dupla Rayssa & Ravel, formada há mais de 30 anos, esteve entre os principais vendedores de álbuns na música gospel nacional, com mais de 30 títulos lançados e passagens pelas principais gravadoras do segmento. O mais recente, “Feliz Demais”, foi lançado pela Graça Music em 2017.
Em 2018, os irmãos anunciaram uma pausa na carreira em dupla para lançarem álbuns solo, pela mesma gravadora. “Após tantos anos ministrando juntos, agora, veremos cada um em sua individualidade musical”, disse Shirley Thomaz, executiva da Graça Music na ocasião.
“Esse projeto será uma grande surpresa para todos, pois estão todos muito acostumados comigo como segunda voz. E, quando canto com Rayssa, nem sempre estou na minha região de voz mais confortável, pois preciso deixar a música boa para ela entrar como primeira voz. Agora, poderei cantar de maneira mais livre, mostrando até um pouco mais da minha voz para vocês”, explicou Ravel durante o anúncio.
Contrariando o argumento usado para iniciar a carreira solo, Ravel voltou a fazer segunda voz, agora em uma dupla secular, que se fará uma das primeiras apresentações no réveillon no Nosso Buteco, em Goiânia.
Diversos internautas se mostraram chocados com a decisão de Ravel. “Não acreditei quando me disseram, mesmo vendo eu duvidei. Aprendi a adorar a Deus de coração com eles Rayssa e Ravel, hoje meu coração chora!”, escreveu uma, sintetizando a surpresa com o anúncio.
Questionado sobre a decisão de montar uma dupla secular, o cantor usou seu novo perfil no Instagram para informar que em breve irá esclarecer as dúvidas dos seguidores: “Vou fazer algumas enquetes ou sugestões e irei responder. Tem muita gente curiosa!”, resumiu.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel
EX-MUÇULMANO QUE VIROU PASTOR E FOI TORTURADO PEDE PARA NÃO SER DEPORTADO PARA O IRÃ
A trajetória do pastor Esmaeil Falahati é de persistência, muita fé e superação. Ele é um ex-muçulmano que agora enfrenta várias acusações simplesmente por ter passado os últimos 10 anos da sua vida se dedicando ao Evangelho de Jesus Cristo, difundindo a verdade sobre o Reino de Deus no mundo islâmico.
Após a sua conversão aos 23 anos, Falahati iniciou seus estudos em Teologia, até que começou a pregar e implantar pequenas igrejas domésticas (congregações nos lares) em Teerã, capital da República Islâmica do Irã, seu país de origem.
Em 2015, durante uma das reuniões em uma congregação com 30 membros, Falahati e a sua equipe foram surpreendidos por uma operação policial. Todos foram presos e levados para interrogatório. A casa do pastor também foi vasculhada, onde bíblias e outros materiais evangelísticos foram encontrados.
Na delegacia, os cristãs foram torturados por horas, a fim de contar os locais das outras igrejas. O pastor sofreu bastante, até que foi parar na seção 209 da prisão de Evin, conhecida como uma das piores do Irã, famosa por abrigar perseguidos por consciência e religião.
“Fui torturado e interrogado sobre meus serviços e sobre pregar a Bíblia”, disse o pastor, segundo informações do Christian Post. Ele ficou mais de um mês na prisão sendo acusado de se levantar contra o regime islâmico do país, até conseguir a libertação em 9 de setembro de 2015 mediante o pagamento de fiança.
Com a sua vida e liberdade ameaçadas, o ex-muçulmano Falahati fugiu para a Turquia com a sua família, esposa e filhos. A Turquia, apesar de ser de maioria muçulmana, possui mais garantias de liberdade à religião do que o Irã. Uma vez naquele país, o pastor se registrou no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
O problema é que apesar de ter buscado refúgio e cumprido todas as exigências para consegui-lo, o pastor e a sua família não estão sendo tratados como deveriam no país e agora correm o risco de deportação.
“Não recebemos nenhum serviço prestado a outros refugiados”, disse Falahati. “Não temos segurança, identidade e nacionalidade apenas pelo crime de ser cristão. Parece que estamos em uma prisão maior”, disse ele.
Felizmente, enquanto luta por sua regularização na Turquia, o ex-muçulmano conheceu um pastor que lhe ofereceu a oportunidade de continuar estudando teologia e dar aulas de língua persa em uma universidade do país.
“Era como se o Senhor estivesse revivendo minha família e a mim, e nos preparando para uma nova temporada em nossa vida”, disse Falahati. “Aparentemente, Jesus foi glorificado novamente em minha vida através de minha fé na prisão e na acusação, e isso reviveu e trouxe bênção para aqueles que me deixaram enquanto eu estava sendo processado.”
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