3. O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO PARTE 2º PARTE)
3.3. O DÍZIMO NO LIVRO DE HEBREUS: Capítulo 7 de Hebreus mostra que no Novo Testamento o sacerdócio levítico foi substituído pelo sacerdócio da ordem de Melquisedeque, tendo em Jesus Cristo, ressuscitado, Seu sumo sacerdote eterno (Hb 3.1; 7.24,28). Em Hebreus 7.8, o escritor aprofunda esta exposição, mostrando que os dízimos eram pagos aos sacerdotes do Antigo Testamento, os quais morriam, mas agora é tomado por ''aquele de quem se testifica que vive,'' isto é, por Jesus, através de Seus ministros da Nova Aliança. A Igreja é a nação espiritual; e Cristo, o Seu cabeça (1 Pe 2.9). O sacerdócio de Melquisedeque é superior ao levítico e deve continuar a receber os dízimos no Novo Testamento (Hb 7.6), tal qual no tempo de Abraão. Agora, participam não somente as tribos de Israel, como no sacerdócio levítico, mas todos aqueles que se tornaram filhos de Abraão através da promessa e pela fé (Gl 3.28). 3.4. O apóstolo Paulo e o dízimo: Em 1 Coríntios 9.1-14, Paulo defende seu apostolado para aqueles que o estavam condenando (V. 3). Em sua defesa, ele aborda os seguintes direitos: 1] direito de satisfazer suas necessidades básicas de comer e beber; 2] direito de levar com ele sua esposa, como os demais apóstolos; 3] direito de ter seu ministério custeado totalmente pelos irmãos; 4] direito de comer do fruto do seu trabalho, como previsto na lei; 5] direito de recolher os dízimos e as ofertas das igrejas para o seu sustento; 6] Direito de viver inteiramente do Evangelho, como Cristo ordenou (Lc 10.7). Em 1 Timóteo 5.17, 18, Paulo reafirma que o obreiro é digno de seu salário, devendo ser estimado e honrado pela igreja, digno de dupla honra, isto é, de grande generosidade. Declara, ainda, que Timóteo deveria se certificar de que os seus líderes estavam sendo devidamente remunerados.
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