Vimos
que devemos priorizar a solução para o que nos aflige, mas isso não
significa ficarmos alheio às pessoas, às situações, aos acontecimentos.
Mantermos a percepção da vida nos ajudará a conservar o equilíbrio
necessário para não sucumbirmo às crises. Retornemos, ao exemplo de
Davi. Em 2 Samuel 12. 18, 19, está
escrito: E sucedeu que, ao sétimo dia, morreu a criança; e temiam os
servos de Davi dizer-lhe que a criança era morta, porque diziam: Eis
que, sendo a criança ainda viva, lhe falávamos, porém não dava ouvidos à
nossa voz; como, pois, lhe diremos que a criança é morta? Porque mais
mal lhe faria. Viu, porém, Davi que seus servos falavam baixo e entendeu
Davi que a criança era morta, pelo que disse Davi a seus servos: É
morta a criança? E eles disseram: É morta. Nesta passagem, fica claro
que, apesar da gravidade do problema, Davi não perdeu a percepção da
vida. Sabe por quê? Para não ficar alienado, ele observava tudo o que
acontecia à sua volta. Não precisou ninguém falar sobre a morte da
criança. Apenas observando o comportamento de seus servos, Davi
constatou o óbvio. Mesmo diante de um grave problema, que despendia
energia e tempo, Davi estava atento ao que estava acontecendo à sua
volta. Faça o mesmo! Outro que também não perdeu a percepção do que
acontecia à sua volta foi o apóstolo Paulo. Mesmo enfrentando inúmeras
lutas, prisão, açoites, naufrágio, ele não ficou preso aos seus próprios
problemas. Permaneceu firme em seu chamado de apóstolo dos gentios e
continuou atuante de preocupado com a Igreja. Em nenhum momento, Paulo
deixou de exortar, ensinar e ajudar os cristãos. Ele não ficava olhando
só para si próprio e esquecia-se dos outros e do mundo à sua volta.
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