Boa
parte das igrejas evangélicas nas periferias de São Paulo já retomaram a
realização dos cultos presenciais após um decreto do prefeito Bruno
Covas (PSDB) que estipula regras sanitárias para as reuniões.
“Bom
dia, voltamos a realizar cultos neste último domingo graças a Deus em
algumas igrejas de São Paulo”, comentou o pastor Matheus Souza, que atua
na igreja Plenitude do Trono de Deus, em Guaianases, zona leste da
capital.
O decreto 59.349 assinado por Covas autoriza os cultos de
qualquer natureza desde que “obedecidas as determinações do Ministério
da Saúde”, como o distanciamento entre os fiéis, limitação da lotação a
30% do templo e uso de máscaras.
Além disso, há o impedimento da
participação de pessoas do grupo de risco, como idosos ou portadores de
doenças como diabetes, hipertensão, bronquite ou problemas cardíacos.
Muitas
igrejas têm distribuído álcool gel para os fiéis na entrada dos
templos, como forma de garantir que as mãos sejam higienizadas
corretamente.
A Assembleia de Deus Ministério Apostólico (ADAP) em
Poá, cidade da região metropolitana de São Paulo, chegou a celebrar a
Páscoa com um culto presencial, num período em que a maioria das igrejas
estava fechada e, em Minas Gerais, templos foram lacrados.
Em entrevista à Folha de S. Paulo,
o líder da ADAP, apóstolo Neves Barbosa, 39 anos, diz que segue todas
as medidas de segurança: “Pedimos para vir, mas não podemos impedir a
entrada na casa de Deus e nem obrigar o uso de máscara”, afirmou.
Agendamento
Em Vitória (ES), muitas igrejas têm usado a estratégia drive-in
para a celebração dos cultos, mas uma iniciativa criativa de outros
fiéis está permitindo o uso do templo de acordo com as exigências:
agendamento.
Na Igreja Fonte de Vida os cultos têm limitação é 150
pessoas por vez, e para entrar os membros devem ter agendado a
participação através do aplicativo da igreja, e observar o
distanciamento de um 1,5 metro. “Nós pedimos que os membros cheguem e
lavem as mãos. Há auxiliares que oferecem álcool para cada pessoa. A
cada culto, a igreja é toda higienizada”, informou a administração da
congregação, segundo o portal Tribuna Online.
“Os
membros sentem muita saudade de estar em comunhão, de estar juntos. A
gente percebe que é a sustentação da igreja”, explicou o pastor Wudson
Gete, que lidera a Igreja Evangélica Missionária, em Baixo Guandu,
região noroeste do Espírito Santo, que passou a fazer cultos drive-in.
Outra
igreja com a mesma estratégia é a Igreja Evangélica Batista de Vitória,
que recebe os fiéis no estacionamento: “A entrada é livre, mas de
acordo com a capacidade do estacionamento e as orientações de
higienização. Não será permitido participar do culto fora do carro. A
igreja disponibiliza suporte emergencial no ambulatório, e, neste caso,
deve-se solicitar a equipe de apoio”, resumiu o pastor Deivisson Brito.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel
noticias.gospelmais.com.br
CRISTÃO EM QUARENTENA SÃO ATACADOS E QUEIMADOS VIVOS POR RADICAIS NA NIGÉRIA
A
perseguição religiosa aos cristãos tem sido um adicional de extrema
preocupação para a vida de quem já enfrenta a pandemia do novo
coronavírus, e ainda tem que lidar com o radicalismo de pessoas, por
exemplo, da etnia Fulani, na Nigéria.
Segundo informações da organização Barnabas Fund, sete cristãos foram queimados vivos enquanto estavam de quarentena em suas casa, na Nigéria, após um ataque feito por radiciais.
O ataque ocorreu em uma aldeia no estado de Plateau, região onde outros episódios de agressão aos cristãos já ocorreram. Cerca de 300 radicais tocaram fogo nas casas da vila Hukke, perto da cidade de Jos, no começo desse mês.
A maioria dos mortos não conseguiu fugir do local, pois muitos eram idosos com mais de 67 anos e outro de 90. “Enquanto o ataque durou, por mais de duas horas, uma força de segurança veio composta por alguns policiais”, afirmou um pastor local.
O líder religioso, no entanto, criticou a forma com que os agentes de segurança abordaram a situação, demonstrando aparente desinteresse em ajudar os cristãos atacados. “Eles simplesmente pararam à distância e continuaram atirando no ar e acabaram saindo”, detalhou o pastor.
Em 1º de abril, a vila de Nkeidoro, outro ataque dos radicais também afetou cristãos da região. Muitos tiveram que deixar suas casas e seis deles ficaram mortos.
O grupo da etnia Fulani ficou conhecido nos últimos anos pelo radicalismo, em boa parte influenciado pela facção terrorista Boko Haram, também conhecida como o Estado Islâmico da África.
“Acabei de sair de casa naquela noite, por volta das 19 horas, quando vi movimentos no escuro. Perguntei: ‘Quem são esses?’ Então eu ouvi os tiros. Eu me virei e fugi e fui atingido por uma bala e caí. Havia cerca de dez deles no caminho que leva ao rio”, afirmou Abah Yoki, um morador de 50 anos de Nkeidoro.
“Não consegui distinguir nenhum dos rostos deles, mas ouvi uma ordem dada na língua fulani”, afirmou a testemunha, segundo a Barnabas.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel
Segundo informações da organização Barnabas Fund, sete cristãos foram queimados vivos enquanto estavam de quarentena em suas casa, na Nigéria, após um ataque feito por radiciais.
O ataque ocorreu em uma aldeia no estado de Plateau, região onde outros episódios de agressão aos cristãos já ocorreram. Cerca de 300 radicais tocaram fogo nas casas da vila Hukke, perto da cidade de Jos, no começo desse mês.
A maioria dos mortos não conseguiu fugir do local, pois muitos eram idosos com mais de 67 anos e outro de 90. “Enquanto o ataque durou, por mais de duas horas, uma força de segurança veio composta por alguns policiais”, afirmou um pastor local.
O líder religioso, no entanto, criticou a forma com que os agentes de segurança abordaram a situação, demonstrando aparente desinteresse em ajudar os cristãos atacados. “Eles simplesmente pararam à distância e continuaram atirando no ar e acabaram saindo”, detalhou o pastor.
Em 1º de abril, a vila de Nkeidoro, outro ataque dos radicais também afetou cristãos da região. Muitos tiveram que deixar suas casas e seis deles ficaram mortos.
O grupo da etnia Fulani ficou conhecido nos últimos anos pelo radicalismo, em boa parte influenciado pela facção terrorista Boko Haram, também conhecida como o Estado Islâmico da África.
“Acabei de sair de casa naquela noite, por volta das 19 horas, quando vi movimentos no escuro. Perguntei: ‘Quem são esses?’ Então eu ouvi os tiros. Eu me virei e fugi e fui atingido por uma bala e caí. Havia cerca de dez deles no caminho que leva ao rio”, afirmou Abah Yoki, um morador de 50 anos de Nkeidoro.
“Não consegui distinguir nenhum dos rostos deles, mas ouvi uma ordem dada na língua fulani”, afirmou a testemunha, segundo a Barnabas.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel
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