Depressão: conheça os sintomas e saiba como vencê-la
02/09/2020 } }
A depressão é uma doença muito séria que, especialmente nas últimas décadas, tem atingido pessoas de todas as idades, classes sociais, religiões, sendo considerada um mal do século 21, que pode levar o indivíduo a um estado de agonia e melancolia profundas e até ao suicídio.
A depressão, às vezes, demora a ser diagnosticada e tratada, devido à dificuldade de ser identificada pelos diversos e variados sintomas e ao preconceito e tabu com que o problema é encarado tanto na sociedade como nas igrejas.
Assim, muitas pessoas que sofrem com a depressão demoram a buscar a ajuda de um especialista, ou porque elas não associam os sintomas à doença, ou porque não consideram a depressão uma enfermidade “legítima”, que precisa de cuidados médicos.
Um dos principais motivos de as pessoas depressivas terem receio de procurar algum tipo de ajuda é o fato de temerem ser estigmatizadas pela família, pelos amigos ou colegas de trabalho que, por desinformação, costumam confundir a depressão com “frescura”, preguiça, desmotivação e incapacidade de lutar pela vida.
Do ponto de vista médico, a depressão, ou transtorno depressivo maior, é um problema que tem diversas causas e que se apresenta com uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são humor rebaixado, acompanhado de tristeza, angústia e sensação de vazio, e redução da capacidade de sentir satisfação/prazer.
Contudo, o estado depressivo não se caracteriza simplesmente por humor baixo, tristeza ou falta de otimismo. A depressão é um problema endógeno (bioquímico) que altera a forma como a pessoa enxerga a si própria e os outros, interpreta a realidade e manifesta suas emoções. Essa disposição mental normalmente afeta todo o metabolismo da pessoa, podendo diminuir sua imunidade e aumentar a chance de ela desenvolver doenças como infarto, derrame e diabetes, por exemplo. Em suma, trata-se de uma doença de fundo nervoso, que afeta a autoimagem e a autoestima da pessoa, a fisiologia do corpo e da mente, comprometendo o raciocínio, a memória e a concentração.
Assim, uma pessoa em estado depressivo normalmente não tem vontade de fazer nada e pode ver-se dominada por desânimo, apatia, desesperança, sentimentos de perda e fracasso, falta de energia ou impaciência para realizar até as tarefas mais simples, como tomar banho, ver televisão ou comunicar-se com alguém.
Causas da depressão
Não se sabe ao certo como um fator ou conjunto de fatores atuam provocando o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor, e consequentemente a exaustão mental e física. Sabe-se apenas que existem vários tipos de depressão, provocados basicamente por fatores internos (endógenos) ou externos (exógenos) ao organismo.
Entre os fatores endógenos, de origem biofisiológica, destacam-se os distúrbios hormonais e químicos, bem como alterações das células do cérebro devido a doenças degenerativas. Nestes casos, a causa da depressão normalmente não tem qualquer relação com a história de vida da pessoa. O depressivo não possui motivos vivenciais para estar triste ou melancólico. Ele costuma sentir-se melhor no período da tarde, e sua doença tende a relacionar-se com as mudanças de estação, havendo um agravamento do quadro clínico em determinado período, algo que pode ser característico de uma predisposição hereditária.
Já a depressão causada por fatores exógenos, denominada depressão reativa, normalmente é uma resposta a um acontecimento traumático, estando mais relacionada à maneira como a pessoa reage a determinadas situações de pressão emocional do que a fatores internos do organismo (embora estes possam facilitar o quadro depressivo).
Entre as causas da depressão exógena, destacam-se a alimentação inadequada, a falta de exercícios, os níveis elevados de estresse, as perdas traumáticas, injustiças e rejeições a que uma pessoa possa ter sido exposta. No entanto, não podemos afirmar que esses fatores, sozinhos ou combinados, levarão alguém ao quadro depressivo, pois as reações de cada pessoa podem ser distintas em relação aos mesmos estímulos.
Principais sintomas
São muitos e variados os sintomas que caracterizam um quadro depressivo, entre os quais, podemos destacar: ansiedade; sentimentos de culpa, vazio, tristeza, desesperança, pessimismo, apatia, impotência e inutilidade; baixa autoestima; perda de energia e interesse pela vida e por atividades que antes eram apreciadas como prazerosas, inclusive o sexo; insônia ou demasiada sonolência; falta (ou excesso) de apetite, acompanhada de perda (ou aumento) de peso; fadiga e lentidão de movimentos; grande dificuldade de concentração, memorização e de desenvolver tarefas que exijam um pouco mais de raciocínio; inquietação, irritabilidade, impaciência e mau humor; pensamentos recorrentes de morte e suicídio.
Esses sintomas podem vir acompanhados de palpitações, vertigens, problemas de digestão, dor de cabeça e outras dores crônicas, e isolamento social. Logo, a presença de apenas alguns desses sintomas não caracteriza um quadro depressivo. Assim, para um diagnóstico mais preciso, é bom consultar um médico, fazer os exames clínicos que ele, porventura, recomende, bem como seguir o tratamento prescrito, que pode envolver uso de psicotrópicos e acompanhamento terapêutico.
Em suma, é importante identificar a depressão e tratá-la, pois pesquisas revelam que cerca de 15% das pessoas depressivas que não se tratam durante a evolução do quadro poder vir a cometer suicídio.
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A depressão é uma doença muito séria que, especialmente nas últimas décadas, tem atingido pessoas de todas as idades, classes sociais, religiões, sendo considerada um mal do século 21, que pode levar o indivíduo a um estado de agonia e melancolia profundas e até ao suicídio.
A depressão, às vezes, demora a ser diagnosticada e tratada, devido à dificuldade de ser identificada pelos diversos e variados sintomas e ao preconceito e tabu com que o problema é encarado tanto na sociedade como nas igrejas.
Assim, muitas pessoas que sofrem com a depressão demoram a buscar a ajuda de um especialista, ou porque elas não associam os sintomas à doença, ou porque não consideram a depressão uma enfermidade “legítima”, que precisa de cuidados médicos.
Um dos principais motivos de as pessoas depressivas terem receio de procurar algum tipo de ajuda é o fato de temerem ser estigmatizadas pela família, pelos amigos ou colegas de trabalho que, por desinformação, costumam confundir a depressão com “frescura”, preguiça, desmotivação e incapacidade de lutar pela vida.
Do ponto de vista médico, a depressão, ou transtorno depressivo maior, é um problema que tem diversas causas e que se apresenta com uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são humor rebaixado, acompanhado de tristeza, angústia e sensação de vazio, e redução da capacidade de sentir satisfação/prazer.
Contudo, o estado depressivo não se caracteriza simplesmente por humor baixo, tristeza ou falta de otimismo. A depressão é um problema endógeno (bioquímico) que altera a forma como a pessoa enxerga a si própria e os outros, interpreta a realidade e manifesta suas emoções. Essa disposição mental normalmente afeta todo o metabolismo da pessoa, podendo diminuir sua imunidade e aumentar a chance de ela desenvolver doenças como infarto, derrame e diabetes, por exemplo. Em suma, trata-se de uma doença de fundo nervoso, que afeta a autoimagem e a autoestima da pessoa, a fisiologia do corpo e da mente, comprometendo o raciocínio, a memória e a concentração.
Assim, uma pessoa em estado depressivo normalmente não tem vontade de fazer nada e pode ver-se dominada por desânimo, apatia, desesperança, sentimentos de perda e fracasso, falta de energia ou impaciência para realizar até as tarefas mais simples, como tomar banho, ver televisão ou comunicar-se com alguém.
Causas da depressão
Não se sabe ao certo como um fator ou conjunto de fatores atuam provocando o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor, e consequentemente a exaustão mental e física. Sabe-se apenas que existem vários tipos de depressão, provocados basicamente por fatores internos (endógenos) ou externos (exógenos) ao organismo.
Entre os fatores endógenos, de origem biofisiológica, destacam-se os distúrbios hormonais e químicos, bem como alterações das células do cérebro devido a doenças degenerativas. Nestes casos, a causa da depressão normalmente não tem qualquer relação com a história de vida da pessoa. O depressivo não possui motivos vivenciais para estar triste ou melancólico. Ele costuma sentir-se melhor no período da tarde, e sua doença tende a relacionar-se com as mudanças de estação, havendo um agravamento do quadro clínico em determinado período, algo que pode ser característico de uma predisposição hereditária.
Já a depressão causada por fatores exógenos, denominada depressão reativa, normalmente é uma resposta a um acontecimento traumático, estando mais relacionada à maneira como a pessoa reage a determinadas situações de pressão emocional do que a fatores internos do organismo (embora estes possam facilitar o quadro depressivo).
Entre as causas da depressão exógena, destacam-se a alimentação inadequada, a falta de exercícios, os níveis elevados de estresse, as perdas traumáticas, injustiças e rejeições a que uma pessoa possa ter sido exposta. No entanto, não podemos afirmar que esses fatores, sozinhos ou combinados, levarão alguém ao quadro depressivo, pois as reações de cada pessoa podem ser distintas em relação aos mesmos estímulos.
Principais sintomas
São muitos e variados os sintomas que caracterizam um quadro depressivo, entre os quais, podemos destacar: ansiedade; sentimentos de culpa, vazio, tristeza, desesperança, pessimismo, apatia, impotência e inutilidade; baixa autoestima; perda de energia e interesse pela vida e por atividades que antes eram apreciadas como prazerosas, inclusive o sexo; insônia ou demasiada sonolência; falta (ou excesso) de apetite, acompanhada de perda (ou aumento) de peso; fadiga e lentidão de movimentos; grande dificuldade de concentração, memorização e de desenvolver tarefas que exijam um pouco mais de raciocínio; inquietação, irritabilidade, impaciência e mau humor; pensamentos recorrentes de morte e suicídio.
Esses sintomas podem vir acompanhados de palpitações, vertigens, problemas de digestão, dor de cabeça e outras dores crônicas, e isolamento social. Logo, a presença de apenas alguns desses sintomas não caracteriza um quadro depressivo. Assim, para um diagnóstico mais preciso, é bom consultar um médico, fazer os exames clínicos que ele, porventura, recomende, bem como seguir o tratamento prescrito, que pode envolver uso de psicotrópicos e acompanhamento terapêutico.
Em suma, é importante identificar a depressão e tratá-la, pois pesquisas revelam que cerca de 15% das pessoas depressivas que não se tratam durante a evolução do quadro poder vir a cometer suicídio.
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