Desenganado, menino dedicou seus últimos meses a pregar o Evangelho
O testemunho de um menino de apenas 12 anos de idade, diagnosticado com uma forma rara de câncer e desenganado pelos médicos, vem inspirando cristãos ao redor do mundo a cumprirem seu papel na Grande Comissão.
Malachi Russell foi diagnosticado com um câncer raro na base da coluna, e os médicos estimaram que ele teria apenas 17 meses de vida. Diante disso, ele decidiu que iria se dedicar a levar o Evangelho a 17 pessoas, pregando a cada uma delas ao longo de um mês.
“Ele sabia o que estava acontecendo em seu corpo. Ele literalmente passou pela lista de pessoas que precisavam de Jesus”, disse o pai de Malachi, Roger Russell, em entrevista ao portal Baptist Press.
O menino tinha compreensão de que apenas através do Evangelho uma vida pode ser transformada: “O Senhor me deu muitas oportunidades de pregar o Evangelho e vou aproveitar todas as oportunidades que eu puder. O mundo precisa de Jesus e eu quero elevar meu nível, porque esse câncer pode me matar, e quero contar para o máximo de pessoas que puder”, disse Malachi, segundo relatado por seu pai.
Infelizmente, Malachi perdeu a luta contra a doença. Mas, seu legado de dedicação ao evangelismo é visto pela própria família como uma lembrança positiva: “Malachi era muito ousado”, disse sua mãe, Kim. “Acho que foi um dos dons do câncer. Trouxe uma consciência de vida e morte. Você recebe um diagnóstico de câncer, e pensa, o que você tem a perder?”, questionou.
Todas as oportunidades que surgiram para Malachi, como trajetos feitos de ambulância ou consultas médicas, foram aproveitadas para falar sobre o amor de Deus: “O Senhor colocou muitas pessoas em nosso caminho. Por mais que tenha sido uma experiência terrível, nós encaramos como se estivéssemos em uma missão, e que o Senhor estava estrategicamente colocando pessoas que nunca conheceríamos de outra forma. Não queríamos perder ou desperdiçar a oportunidade que Ele nos deu”, disse Kim.
Ao longo do tratamento, o câncer se espalhou e chegou ao cérebro, o que obrigou o menino a usar uma cadeira de rodas. Pouco tempo depois, o corpo começou a dar sinais de falha, e após 10 dias, seu coração parou de bater.
O tio de Malachi foi uma das pessoas que entregaram a vida a Jesus Cristo após ouvir a mensagem do Evangelho através dele: “Depois que Malachi foi para o céu, o irmão de Roger entregou sua vida a Cristo. O que pensávamos que estava afastando, estava na verdade atraindo o irmão de Roger para a Salvação”, acrescentou a mãe, em relato ao North American Mission Board.
Ao todo, mais de cem pessoas aceitaram a Jesus em meio à repercussão da dedicação de Malachi a pregar o Evangelho. A família decidiu inscrever na lápide do menino aquele que era seu versículo favorito: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma (João 15:5)”.
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