Batismo coletivo tem quase 1000 pessoas ao ar livre na praia

Apesar da pandemia do novo coronavírus ter prejudicado o funcionamento de várias igrejas, o Evangelho de Jesus Cristo não deixou de ser anunciado, avançando na transformação de vida de pessoas sedentas pelo perdão e salvação. Exemplo disso é uma cerimônia de batismo coletivo, onde quase 1000 pessoas se batizaram no mesmo dia.
O batismo foi conduzido pelos líderes da Calvary Chapel Church, nos Estados Unidos, e realizado na praia de Newport Beach, na região litorânea do estado da Califórnia. O momento foi celebrado com cânticos de louvor a Deus e orações pelas vidas presentes.
“A Califórnia pode estar passando por um avivamento espiritual”, disse Gina Gleason, uma das líderes da denominação, ao comentar o aumento de mais de 200% no número de pessoas batizadas. A média de batizados é de 300 pessoas para um evento dessa natureza, mas em plena pandemia, o número mais do que dobrou.
“É um número notável e significativo”, disse Gina. O líder de louvor Sean Feucht compartilhou um vídeo mostrando o momento em que a multidão de pessoas se reuniu para celebrar o batismo coletivo.
O músico também lembrou que a cerimônia marcou uma conquista importante para os cristãos da Califórnia, uma vez que há restrições sobre a realização de cultos durante a pandemia que ainda estão em vigor.
“Milhares se reuniram na praia para adorar a Jesus e uau, Deus apareceu e deixou a gente impressionado!. Apesar das ameaças, a Igreja se reuniu com uma unidade sem precedentes! Dezenas foram salvos e muitos foram batizados! Deus está vindo para a Califórnia!”, disse ele em sua rede social.
Segundo informações da CBN News, a série de medidas restritivas contra a reabertura dos templos na Califórnia pode ter produzido uma onda de avivamento local. “Há uma igreja corajosa que se levanta na Califórnia que se recusa a ser silenciada”, destacou Feucht.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel




Jovem síria tem visão de Jesus 

durante perseguição muçulmana: 

“Não tenha medo”

Sozan vivia apavorada com medo dos bombardeios em sua cidade 

e pela perseguição que passou a sofrer após conversão

 ao cristianismo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY
ATUALIZADO: QUARTA-FEIRA, 16 SETEMBRO DE 2020 AS 2:34


Sozan não se arrepende de ter se convertido ao cristianismo, apesar da perseguição que sofre em sua comunidade. (Foto: Open Doors Reino Unido e Irlanda)
Sozan não se arrepende de ter se convertido ao cristianismo, apesar da perseguição que
 sofre em sua comunidade. (Foto: Open Doors Reino Unido e Irlanda)
O medo é muito familiar para Sozan, de 22 anos. Ela passou a ter esse
sentimento quando as bombas começaram a cair perto de sua casa no
 noroeste da Síria, o que fazia todo o prédio onde ela morava
com sua família tremer.
Todas as vezes que isso acontecia, Sozan conseguia encontrar
refúgio nas casas de outros cristãos em Qamishli, sua cidade natal na
 fronteira com a Turquia.
A Alliance Church, apoiada pela Portas Abertas, transformou-se em um
 centro de esperança para apoiar os cristãos perseguidos e pelas
 pessoas necessitadas, como era o caso de Sozan.
Era outubro de 2019, Sozan estava tremendo, aninhada com sua
 família em sua casa com medo das forças turcas que estavam
bombardeando Qamishli como parte de seus esforços para estabelecer
uma “zona segura”, um corredor de 30 quilômetros livre da milícia curda
ao longo da fronteira nordeste da Síria com a Turquia.
"Estávamos com tanto medo", disse Sozan. “Orávamos muito. Ouvimos
sons de explosões. Duas bombas caíram perto de nossa casa”, conta.
"Enquanto isso acontecia, Hannan, a esposa do pastor de nossa igreja, nos
chamou e nos ofereceu para ir à sua casa, que era mais segura", lembra.
A família esperou uma pequena pausa no bombardeio para correr de sua
casa para a casa do pastor. "Corremos para fora de nossa casa e vimos
mais pessoas fugindo", disse Sozan.
"Ficamos com a família do pastor até que o bombardeio parou e foi
mais seguro voltar para casa", conta.
Mas não foram apenas os bombardeios que colocaram a vida de Sozan em perigo.
Mesmo antes disso, ela teve que fugir para salvar sua vida, após se converter
ao Cristianismo do Islã.
“Depois que minhas irmãs e eu nos tornamos cristãs e começamos a
frequentar a igreja, as pessoas da vizinhança começaram a falar negativamente
 sobre nós”, disse ela.
"Um dia, acho que cerca de seis semanas após minha conversão, eu estava
com minha irmã Arya. Um grupo de homens muçulmanos veio nos ferir.
Disseram que tínhamos má reputação e que devíamos ser mortas. Nós
estávamos chorando com muito medo”, conta Sozan.
Visão de Jesus
“Mas então Jesus apareceu para mim. E me disse: 'Não tenha medo.'
De repente, o povo se desculpou e foi embora. Isso só poderia ter sido
 obra de Deus", testemunha.
Ter se tornado cristãos também fez com que Sozan e sua irmã fossem
condenadas ao ostracismo pela comunidade muçulmana.
"As pessoas não queriam mais ter contato conosco", disse Sozan.
“Elas não falavam com a gente. Era como se não existíssemos”.
"Mais tarde, alguns muçulmanos procuraram nosso pai. Disseram que nós,
como suas filhas, tínhamos má reputação e que deveríamos ser mortas; que
nosso pai deveria cuidar para que essa vergonha fosse lavada", diz.
Por essa situação as irmãs foram forçadas a fugir de Qamishli e, novamente,
a igreja as ajudaram a encontrar um lugar seguro para ficar.
Sozan agora vive em sua cidade natal, Qamishli, mas ela ainda ora por
proteção toda vez que sai de casa.
Em todas essas situações angustiantes, Sozan diz que não sabe onde estaria
sem a Alliance Church. "Estávamos em uma situação terrível", disse ela.
"A vida para nós era um inferno antes de virmos para Jesus. Era como viver em
 uma floresta cheia de monstros. Mas durante o horror, a igreja ficou conosco.
 Recebemos ajuda humanitária e abrigo quando enfrentamos perseguição”, conta.
"Deus disse a Seus filhos para ajudarem outros como nós. Por meio disso,
sentimos que Deus está conosco, que Ele não está nos deixando de jeito
nenhum", acredita Sozan.
Alexandrepfilho Via Guiame Gospel