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domingo, 2 de fevereiro de 2020

HORA GOSPEL TUDO PARA HONRA E GLÓRIA DO SENHOR

EX-MUÇULMANAS SE TORNAM MISSIONÁRIAS E DISTRIBUEM 20.000 BÍBLIAS 
NO IRÃ

MARYAM E MARZIYEH TRABALHARAM CLANDESTINAMENTE E TAMBÉM 

INICIARAM IGREJAS DOMÉSTICAS, ANTES DE SEREM PRESAS POR

 OITO MESES.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WW MONITOR E YOUTUBE
ATUALIZADO: SEXTA-FEIRA, 31 JANEIRO DE 2020 AS 12



Maryam e Marziyeh relatam sua história missionária em livro. (Foto: Reprodução/WW Monitor)
Maryam e Marziyeh relatam sua história missionária em livro. (Foto: Reprodução/WW Monitor)
A história das amigas Maryam Rostampour e Marziyeh Amirizadeh está contada em
um livro sob o título "Captive in Iran" (Cativas no Irã), publicado em 2013. Nele,
elas relatam as experiências que tiveram em sua jornada missionária, no Irã.
Ex-muçulmanas, elas revelaram em entrevista na Igreja HTB em Londres, Inglaterra, que as autoridades iranianas as proibiram de compartilhar sua fé cristã, mas em três anos conseguiram
 colocar, secretamente, 20.000 Bíblias nas mãos de seus compatriotas, além de iniciarem igrejas domésticas.
Quando descobertas, as duas missionárias foram presas por 259 dias na notória prisão
de Evin, em Teerã, capital do Irã, um lugar onde os presos são rotineiramente torturados e
 as execuções são comuns.
Diante de interrogatórios cruéis, perseguição e sentença de morte, Maryam e Marziyeh
 transformaram as alas da prisão em igrejas, estendendo a mão para soldados,
prostitutas e outros detidos políticos.
Eles escolheram dar o passo radical - e perigoso - de compartilhar sua fé dentro dos
próprios muros da fortaleza do governo que deveria silenciá-los.
Prisioneiras
Maryam fala sobre o tempo de prisão: "Um dia é como um ano. Alguns dias você não
consegue respirar porque não sabe o que vai acontecer com você no dia seguinte."
“Quando as pessoas experimentam viver na prisão de Evin, nunca mais serão as mesmas.
O estresse é demais”, conta.
“Não podemos ser as mesmas pessoas. Não podemos ser tão felizes como antes.
Não gostamos de atividades como pessoas normais, porque pensamos o tempo todo
naqueles que ainda estão lá", diz.
Após a prisão em 2009, elas foram transferidas para uma cela de mulheres na prisão de
 Evin, onde foram forçadas a dormir no chão em uma sala com 30 a 40 outros presos.
Elas contam que havia apenas uma pequena janela sem vista e que a temperatura estava
sufocante no verão e congelada no inverno. As luzes foram mantidas acesas a noite toda,
 enquanto uma televisão explodia incessantemente a propaganda do estado.
Eles dizem que foram negados tratamento médico por causa de sua fé e que foram vistas
 como "infiéis sujas".
"Eles nos trataram como animais", relata Marziyeh.
Confissões forçadas
Maryam e Marziyeh também passaram 40 dias em um prédio de interrogatórios, onde
foram solicitados repetidamente a negar sua fé cristã, enquanto os interrogadores exigiram
os nomes das pessoas que haviam frequentado sua “igreja doméstica” e pediram que
assinassem confissões forçadas.
"Se você não nos der as informações de que precisamos, bateremos em você até você
 vomitar sangue", disseram eles.
Tais demandas por confissões são frequentemente relatadas por cristãos nas prisões
iranianas, como nos casos de Mohammed Ali Torabi, 39, que foi libertado recentemente
sob fiança, e Abdol-Ali Pourmand, que permanece na prisão em Ahvaz, capital do
Khuzestan ocidental do Irã. província.
Vida em Cristo
Maryam e Marziyeh nasceram em famílias muçulmanas no Irã. Elas se
conheceram enquanto estudavam teologia cristã na Turquia em 2005 e perceberam
 que haviam se tornado cristãs mais ou menos na mesma época, seis anos antes.
Elas decidiram unir forças, e retornaram ao Irã, onde começaram um programa de
alcance missionário. Nos dois anos seguintes, elas distribuíram o Novo Testamento em Teerã e em outras cidades.
Eles começaram duas igrejas domésticas em seu apartamento, uma para jovens e
outra para prostitutas.
Eles estenderam seu ministério com viagens missionárias à Índia, Coreia do Sul e Turquia.
Em 2009, Maryam e Marziyeh foram presas em Teerã por promover o cristianismo - um crime
capital no Irã - e presas por oito meses. As acusações oficiais que receberam foram apostasia,
 atividade antigovernamental e blasfêmia pelas quais foram condenadas à execução por
enforcamento.
Muitos em todo o mundo oraram por sua liberdade e, como resultado de lobby internacional,
Maryam e Marziyeh foram libertadas em 2009 e liberadas de todas as acusações no ano seguinte.
Elas consideram uma honra ter experimentado um pouco do sofrimento de Cristo por
estar preso em Seu nome. Após sua libertação, elas emigraram para os Estados Unidos.
Alexandrepfilho Via Guiame Gospel


IGREJA   PRESBITERIANA  DIZ  QUE  NÃO  É  ''APOLÍTICA,''  MAS REPROVA  USO DE  TEMPLO  PARA  APOIO  A  PARTIDOS
A Igreja Presbiteriana do Brasil divulgou nota oficial diante da polêmica 
envolvendo a mobilização feita pelo pastor Emerson Patriota, que encorajou fiéis a 
assinarem a lista de apoio à criação do partido Aliança pelo Brasil. A 
denominação destacou que não é uma instituição “apolítica”, mas não 
manifesta apoio a partidos.
A polêmica ocupou a grande mídia pelo fato de o pastor Emerson Patriota, 
líder da Igreja Presbiteriana Central de Londrina (PR), pedir que os 
fiéis assinassem a lista de apoiamento à criação do partido idealizado pelo 
presidente Jair Bolsonaro. O deputado federal Filipe Barros é membro da 
congregação e aliado do governo no Congresso.
“Nós estamos desafiando você, todos, a passarem lá, conhecerem o estatuto, os
 valores […] Na verdade, eu estava conversando com algumas pessoas e disseram
 que é mais difícil entrar nesse partido do que em algumas igrejas por aí. Tem que 
ter mais vida idônea do que algumas igrejas exigem. Isso é muito bom porque 
tem valores familiares”, comentou o pastor na ocasião.
Diante da repercussão, a Igreja Presbiteriana publicou nota em que pontua que a 
denominação “não é apolítica e faz parte da construção de uma sociedade 
digna a todo cidadão brasileiro”, e frisou que tem “compromisso histórico e 
ideológico com a democracia, entendida como a participação direta do povo nos 
seus destinos através do voto”.
Assim como outros líderes evangélicos já se manifestaram, a Igreja Presbiteriana 
se declarou “apartidária” e que seu compromisso nessa área jamais ceder 
“templos ou locais de culto a Deus para debates ou apresentações de cunho político”.
Confira a nota na íntegra:
Por conta de recentes acontecimentos e questionamentos, esclarecemos 
mais uma vez publicamente que a Igreja Presbiteriana do Brasil não é apolítica e 
faz parte da construção de uma sociedade digna a todo cidadão brasileiro, 
consciente da sua herança judaico-cristã-reformada, tem um compromisso 
histórico e ideológico com a democracia, entendida como a participação direta
 do povo nos seus destinos através do voto, de apoia-la e contribuir positivamente
 para o seu desenvolvimento no Brasil e no Mundo. Tem também um 
compromisso, fundamentado no amor ao próximo, (Lv.19.18) com a justiça social, 
com o bem estar do povo, com a eliminação da miséria e da pobreza,
 (Dt.15.4) com a igualdade dos homens em todos os lugares, 
níveis, situações, independentemente de sexo, idade, ou condição social 
individual. (Dt.16). Além do compromisso com o desenvolvimento e a 
manutenção da paz entre os homens, a promoção da harmonia e da concórdia, 
tanto no seio da Igreja, como da comunidade nacional. (Mt.5.9).
Todavia a IPB é apartidária e em nenhum momento apresentou ou apresenta 
apoio a qualquer partido político. Em resolução de sua reunião 
ordinária em 1990, o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil 
orienta seus concílios em geral que evitem apoio ostensivo a partidos políticos e 
que as igrejas não cedam seus templos ou locais de culto a Deus para 
debates ou apresentações de cunho político. Lembramos ainda que a opinião
 pessoal de membros ou pastores da IPB sobre questões político-partidárias
 não refletem a opinião oficial da instituição sobre o assunto.
Alexandrepfilho Via Notícias Gospel 

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