5 desafios de um professor em Guiné-Bissau
Na última quinta -feira 17 de fevereiro comemorou-se o Dia do Professor em Guiné-Bissau. Conheça a realidade desse profissional no país que tem baixíssimo índice de desenvolvimento humano
O Dia do Professor em Guiné-Bissau, na África, é comemorado no dia 17 de fevereiro. Sendo essa uma nação com índice de desenvolvimento humano baixíssimo, essa profissão merece seu destaque, pois tem muitos desafios.
Nós conversamos com a Vanessa Fraga, que chegou em Guiné em 2006, acompanhada de seu esposo Luciano e sua filha Carol, que tinha apenas 2 anos. Desde então, eles desempenham um trabalho missionário incrível por meio de escolas e igrejas, que tem transformado a vida de muitas pessoas.
Vanessa conta que, ao chegar lá e ver a realidade do povo, sentiu a necessidade de colaborar com a educação desse país: “Havia muitas dificuldades na área da educação, alguns lugares não tinham escolas. Inclusive, na aldeia Pefine de Areia, as crianças precisavam caminhar uma distância enorme para poder estudar. Como fui professora no Brasil senti um enorme desejo de poder contribuir nesta área, e assim surgiu a primeira escola no bairro Quelele”.
As aulas, os planejamentos dos professores e a direção da escola eram responsabilidade de Vanessa. Atualmente, eles têm duas escolas, um centro de recreação e uma equipe de 23 docentes, que são dirigidos por ela. Uma outra grande escola na capital está em construção e arrecadando doações para concluir a obra. Cerca de 500 alunos são alfabetizados todo ano e, com a nova escola, serão mais de mil alunos aprendendo além de tudo, os princípios bíblicos.
Toda boa obra tem suas dificuldades, e Vanessa compartilhou 5 desafios do professor em Guiné-Bissau:
1. Meio de locomoção, pois muitos andam a pé ou de bicicleta para poder lecionar.
2. Falta de participação dos pais ou familiares. Muitos pais não ajudam com o estudo dos filhos, mas os colocam para trabalhar nos trabalhos de casa e lavoura.
3. Falta de energia e água.
4. Falta de recursos pedagógicos, biblioteca e Internet.
5. Dificuldades com a língua oficial ensinada na escola (Português), pois geralmente os alunos têm o hábito de falar português somente na escola. Ao saírem, se comunicam mais na língua nativa (Kriolo), dificultando o aprendizado.
Parabéns para todos os professores que, mesmo em meio aos desafios, seguem motivados no propósito. A doação dos Parceiros Ministeriais da Avec contribui para que essa missão vença os desafios.
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Fonte: AVEC
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