 
 
Na
 Antiguidade, antes do avanço da medicina, humanamente falando, a lepra 
era uma doença incurável e contagiosa. Devido aos sintomas, ela é 
compara ao pecado e, em muitos casos, como no de Uzias, um sinal visível
 de transgressão contra Deus. Sendo a doença vista como uma praga 
enviada por Deus para repreender o povo desobediente  (Levítico 14.34), de
 acordo com a Lei moisaca, uma pessoa leprosa era considerada imunda e 
deveria viver isolada, avisando publicamente quando estivesse se 
aproximando de alguém  (Levítico 13.2,3). Para
 você entender melhor a associação na Bíblia entre a lepra e o pecado, 
observe algumas semelhanças. A lepra, depois de contraída, pode demorar 
muito para se manifestar visivelmente. Da mesma forma, o pecado se 
esconde e, muitas vezes, demora aparecer. A lepra é uma doença 
contagiosa, principalmente pelo contado do infectado com pessoas que se 
aproxima dele ou de algum utensílio por ele utilizado. O pecado também é
 contagioso, pois está sendo transmitido à humanidade desde Adão. Com a 
progressão da lepra, a pessoa perde a sensibilidade nas áreas afetadas 
pela doença. O pecado também tira a sensibilidade da pessoa contra o 
mal. Portanto, uma vez que na Bíblia a lepra é associada ao pecado, só 
quando o pecado de Uzias foi punido com a morte, ou seja, quando o 
leproso foi removido do trono de Judá,  Isaías pôde ver o Senhor 
assentado sobre um alto e Sublime trono.   
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário