Naturalmente,
várias nações circunvizinhas consideravam a arca como o ''deus'' de
Israel, ou associada a alguma forma de idolatria física (1 Samuel 4.6,7). A
arca foi capturada pelos filisteus na segunda batalha de Ebenézer, o
que só trouxe infortúnios para eles, de tal modo que a devolveram aos
israelitas (1 Samuel 4-6). Ficou
em Quiriate -Jearim até que Davi a instalou no novo santuário de
Jerusalém. Subsequentemente, foi transferida para o templo de Salomão e
colocada no Santo dos Santos (2 Samuel 6 e 1 Reis 8.1 -11). Nela
estavam guardadas as duas tábuas de pedra, onde haviam sido escritos os
Dez Mandamentos, as condições do pacto divino. Daí deriva-se o nome
dessa caixa: arca da aliança. Os outros objetos guardados na arca, como o
vaso de ouro com maná e a vara de Aarão, que florescera (Hebreus 9.4), talvez
pertencessem a uma outra época, tendo-se perdido ou perecido de alguma
outra maneira, antes da construção do templo de Salomão. A passagem de
1 Reis 8.9 declara que só
as tábuas do decálogo eram guardadas na arca. A tampa da arca era o
propiciatório, lugar onde era aspergido o sangue no Dia da Expiação (Êxodo 25.17 e 26.34), uma das mais importantes instituições de Israel.
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